Brasília – A dívida do governo federal cresceu de novo em setembro, segundo dados do Tesouro Nacional divulgados ontem. A dívida pública que inclui os endividamentos interno e externo do governo, se expandiu em 1,8% na comparação com agosto, atingindo R$ 2,734 trilhões.
O desempenho leva em conta a soma das dívidas contraídas pelo Tesouro com a venda de títulos públicos, que são usados para financiar os déficits no Orçamento. Em setembro, o Tesouro registrou emissão líquida de R$ 13,45 bilhões. Houve também expansão de R$ 34,89 bilhões da dívida em juros.
Considerando o estoque da dívida interna, houve aumento de 1,44%, somando R$ 2,588 trilhões em setembro. A expansão menor da dívida interna contrasta com a da externa, que mostrou crescimento maior no período, totalizando R$ 145,89 bilhões, um aumento de 8,62% ante o mês anterior.
Na composição da dívida interna, a parcela dos títulos com remuneração prefixada caiu de 43,26% para 43,18%, mesmo comportamento da participação dos papéis atrelados a índices de preços, que tiveram queda de 33,67% para 33,48%. A participação de títulos remunerados por taxa flutuante cresceu de 22,40% em agosto para 22,62% em setembro.
Fonte: Jornal O Popular