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Crise energética: Especialistas sugerem medidas de redução do consumo de energia

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03/02/2015 - 09:39

Rio - A medida de incentivo ao uso de geradores de energia pelo comércio, shopping centers e hotéis nos horários de pico de consumo, entre 14 e 17 horas, pode transferir para esse período uma capacidade instalada de 9 mil megawatts (MW), nas estimativas da consultoria PSR. O problema é que a medida é paliativa e conjuntural, na visão de Mário Veiga, presidente da PSR. “A decisão de adotar um racionamento ficará para o fim de abril, mas até lá não faz mal nenhum termos medidas de redução do consumo”, disse Veiga, após participar do seminário “A Crise Hídrica e a Geração de Energia Elétrica”, promovido ontem pela Coppe, o instituto de pós-graduação em engenharia da UFRJ, no Rio.

Segundo o especialista, as medidas, antecipadas pelo jornal O Estado de S. Paulo e confirmadas pelo governo no domingo, “estão na direção correta”. A estimativa de 9 mil MW em capacidade instalada de geradores a combustível em posse do comércio foi feita com base em informações de fabricantes dessas máquinas.

Geradores

Shoppings, postos de gasolina e outros estabelecimentos comerciais investiram em geradores para fugir da elevação das tarifas no antigo horário de pico, entre o fim da tarde, por volta de 18 horas, e o início da noite, que seguem valendo mesmo com a mudança no comportamento de consumo, com antecipação do pico.

Esses geradores já são acionados todos os dias, por isso, a medida do governo não ampliaria a oferta total de energia. A questão, agora, é incentivar as empresas a usá-los no novo horário de pico, concentrado no meio da tarde.

Segundo Veiga, uma mudança na cobrança de tarifas por horário de pico é “bem complicada”, porque são “décadas de distorção”, em que os preços são mais caros no horário errado, que não é mais o de pico. Por isso, Veiga destacou que não está claro quais instrumentos o governo poderá usar para dar esse incentivo ao uso dos geradores entre 14 horas e 17 horas.

A medida é paliativa, na visão de Veiga, porque não ataca a demanda por energia. “Colocar mais energia na ponta (no horário de pico) vai ajudar neste período, mas a única coisa diferente a ser feita para chegarmos ao fim do ano com níveis razoáveis nos reservatórios é uma ação na demanda”, afirmou o presidente da PSR.

Fonte: O Popular

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