Atenção! Você está utilizando um navegador muito antigo e muitos dos recursos deste site não irão funcionar corretamente.
Atualize para uma versão mais recente. Recomendamos o Google Chrome ou o Mozilla Firefox.

Notícias

Crédito: Juro médio do País atinge 33% ao ano

Facebook
Twitter
Google+
LinkedIn
Pinterest
Enviar por E-mail Imprimir
27/11/2014 - 09:33

Brasília - Mesmo antes da alta em outubro da taxa básica de juros, a Selic, fazer efeito, o consumidor passou a pagar mais caro por empréstimos no mês passado. O vilão foi o cheque especial, que, apesar de representar uma fatia pequena do total de crédito, influenciou o resultado global por ter juro muito elevado. A tendência para os próximos meses é de mais encarecimento dos financiamentos, ainda que o nível de calote esteja nas mínimas históricas.

“O que se espera de reação da taxa básica no canal de crédito é a elevação das taxas ativas. É um processo lógico”, afirmou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel. Em outubro, de forma inesperada, a instituição elevou a Selic de 11% para 11,25% ao ano e novos acréscimos são aguardados pelo mercado financeiro nos próximos meses.

De acordo com dados apresentados ontem pelo BC, a taxa de juros média do País em outubro foi de 32,8% ao ano, a mais elevada dos últimos dois anos. No cheque especial, que representa aproximadamente 3% do mercado total, a cobrança média anual estava em 187,8% no mês passado, a maior desde 1999. “É modalidade de custo elevado, portanto deve ser usada com bastante parcimônia e em momentos específicos”, aconselhou Maciel.

Para os consumidores, apenas cinco das 11 linhas seguidas pelo BC apresentaram recuo em outubro. A maior alta foi registrada pelo crédito pessoal não consignado, que subiu 7,3 ponto porcentual, quase o dobro do cheque especial, que se elevou em 4,5 ponto porcentual de setembro para outubro, atingindo a marca de 103,6%.

Esse aumento das taxas de juros ocorre em um ambiente de inadimplência baixa, o que torna os financiamentos um bom negócio para os bancos. A taxa de 4,8% de calote no segmento de recursos livres do crédito é a menor do ano, mas já foi vista em outros meses - estava em 5% em setembro.

Mudança nas regras faz disparar consignado

Brasília - As concessões de crédito com desconto em folha de pagamento, o consignado, dispararam em outubro. Segundo o Banco Central (BC), houve um movimento intenso de renovação de operações dentro das novas regras aprovadas pelo governo para esticar esses financiamentos. Entre setembro e outubro, a liberação desses empréstimos cresceu 47% para servidores públicos e 58% para beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em setembro, o governo elevou o número máximo de prestações no consignado para servidores de 60 para 96 meses. No INSS, o limite subiu de 60 para 72 meses.Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, com a melhora das condições, os credores optaram por quitar dívidas antigas e obter novos financiamentos.

Fonte: Jornal O Popular

Tópicos:
visualizações