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CPMF terá papel fulcral, diz Levy

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06/10/2015 - 08:39

Rio de Janeiro – O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse ontem que a volta da CPMF vai servir como uma ponte para o Brasil conseguir recuperar o equilíbrio fiscal e, consequentemente, voltar a atrair investimentos.

“A CPMF até agora tem um papel muito importante, como teve na época do Fernando Henrique Cardoso, quando o presidente teve que trazer o País de volta para uma rota de equilíbrio. Ele obviamente contou com a CPMF”, disse o ministro.

Levy afirmou que a CPMF será provisória, como foi enviada ao Congresso. Na sexta-feira, o novo ministro da Saúde, Marcelo Castro, defendeu que o imposto fosse permanente, e não pelo período de quatro anos. Ao participar na manhã de ontem do seminário 20 anos da lei das concessões, promovido pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) no Rio de Janeiro, Levy voltou a defender a manutenção dos vetos presidenciais para as chamadas pautas-bomba.

Entre as pautas-bomba que podem ser votadas no Congresso está a que concede reajuste de até 78% nos salários dos servidores do Judiciário, por exemplo. “Cada veto que é mantido é um imposto a menos que a gente tem que pagar e um passo a frente em a gente voltar a crescer”, disse Levy.

Questionado sobre a reforma ministerial, Levy respondeu de forma vaga que o Brasil precisa priorizar a estabilidade fiscal para ter crescimento rápido e que a presidente Dilma Rousseff está “muito focada nesse assunto”. Segundo Levy, superada a votação dos vetos, o foco será a discussão do Orçamento de 2016. Ele disse que, resolvido o Orçamento, o país tem condições de retomar rapidamente a rota de crescimento econômico.

“Experiências em várias ocasiões, como no começo do governo Lula, demonstraram que se você acerta o fiscal, o crescimento vem em poucos meses. Hoje temos condições de fazer isso”, disse o ministro da Fazenda.

Levy disse que, país voltou a afirmar que, feito o ajuste fiscal, a inflação deve ceder e permitir também a queda dos juros da economia.

O País terá então que focar nas reformas capazes de atrair mais investimentos para o país.

Fonte: Jornal O Popular

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