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Cortes: BNDES cortará crédito em 20% no ano que vem

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05/11/2013 - 09:40

Os recursos liberados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2014 deverão ficar em R$ 150 bilhões, em torno de 20% abaixo dos R$ 190 bilhões esperados para este ano. A indicação foi dada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, num esforço para indicar que a política de repasses aos bancos públicos será desmontada e para recuperar a credibilidade das contas públicas com os investidores estrangeiros e agências de classificação de risco.

Infraestrutura

Essa sinalização teve início em setembro e passou a ser assumida nas declarações públicas de Mantega e do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, a partir de outubro. Coutinho passou a indicar que o banco de fomento concentraria seus esforços no financiamento aos investimentos em infraestrutura.

Para dar conta dos valores recordes de desembolso projetados para este ano, o BNDES precisava continuar recebendo aportes do Tesouro Nacional, para complementar seu funding (capital), mantendo-se a política iniciada em 2009. Os R$ 190 bilhões previstos neste ano exigiriam aporte extra de cerca de R$ 30 bilhões do Tesouro Nacional no segundo semestre.

Esses recursos seriam adicionais aos R$ 15 bilhões emprestados no fim do primeiro semestre, como uma injeção de capital - melhorando os indicadores de capitalização do banco.

No entanto, as críticas do mercado internacional, de economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), bem como a ameaça de rebaixamento por parte das agências de risco, assustaram o governo. Em meados de outubro, Guido Mantega anunciou que a meta do governo era zerar, no futuro, os aportes do Tesouro ao banco de fomento.

Para o economista Gabriel Leal de Barros, do Ibre/FGV, a declaração do ministro da Fazenda aponta para o fim da política de recomposição de funding dos bancos públicos, “principal responsável por fazer a nossa dívida pública ser o dobro da média dos países latino-americanos”.

Fonte: Jornal O Popular


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