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Comércio exterior: Balança comercial goiana registra superávit recorde

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05/02/2015 - 08:54

Em janeiro, o saldo comercial foi de US$ 155,9 milhões, melhor resultado para o mês pelasérie histórica

Com queda de 32,8% nas importações e com pequeno avanço de 1,3% nas exportações, a balança comercial goiana fechou o mês de janeiro com superávit de US$ 155,998 milhões, melhor resultado para o mês apresentado pela série histórica das estatísticas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

De acordo com os dados divulgados ontem pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED), o saldo positivo se deu devido às transações internacionais de Goiás que exportou US$ 402,489 milhões e importou a quantia de US$ 246,490 milhões. Além disso, o resultado representa crescimento de 55,17% em comparação com o mesmo período de 2013, quando a balança comercial registrou um déficit de US$ 5,4 milhões.

O resultado do Estado se dá num momento em que a balança comercial brasileira apresenta déficit de US$ 3,1 bilhões em janeiro e queda de 14,5% nas exportações. A participação das exportações goianas passou de 2,48% para 2,94% no total das vendas brasileiras ao exterior.

O secretário, José Eliton de Figuerêdo Junior atribuiu o superávit à competência dos empresários goianos. “O último saldo negativo registrado foi em janeiro do ano passado. Esperamos ser um Estado que contribua ainda mais para a balança nacional. Em relação aos reflexos do problemas da economia brasileira no Estado, estamos tomando medidas que visam minimizar os efeitos da crise na economia goiana”, afirma.

Questionado sobre a expectativa de crescimento, José Eliton disse que a secretaria trabalha com a perspectiva de manter o superávit. “Não trabalhamos especificamente com a perspectiva de crescimento, e sim de manter o superávit da balança comercial.”

Exportações

Em janeiro, Goiás exportou 263 produtos para 93 países. Mesmo com queda em relação ao mesmo período de 2013, as carnes bovinas, suínas e aves lideraram a lista de produtos vendidos pelo quinto mês consecutivo, com representação de 22,8% no total das exportações. Em seguida, destacam-se o milho com participação de 14,8%, sulfeto de cobre com 13,4%, ferroligas com 10% e soja que também sofreu queda, de 31,45%, mas participou em 8% das exportações.

A China foi o principal destino dos produtos goianos, comprando US$ 61,7 milhões ou 15,35% das mercadorias. Com participação de 10,21%, a Holanda foi o segundo mercado. Na sequência, aparece em destaque o Vietnã com 8,16% e a Índia com 6,23%.

O economista Danilo Orsida explica que o nível de crescimento das exportações se deu devido à desaceleração do setor industrial. “Trata-se de um fator direto. Na medida em que o setor industrial nacional vem sofrendo um baixo crescimento e está em um contexto de contração, influencia diretamente no nível geral das exportações”, diz.

Importações

Mais uma vez os produtos farmacêuticos lideraram as importações goianas, representando 20,86% das compras do estado no mercado externo. Em destaque, sequem veículos automóveis, tratores e suas partes, 19,20%, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos com 13,27%, produtos químicos orgânicos, 12,35%, e adubos ou fertilizantes com participação de 10,14%.

Os principais fornecedores de mercadorias para Goiás em janeiro foram a Alemanha (17,70%), Japão (15,04%), Coreia do Sul (10,97%), Estados Unidos (9,22%), China (8,02%) e Tailândia (6,35%).

A retração nas compras de produtos se dá em um momento em que as empresas ainda estão inseguras com a possibilidade de recessão no País. Além disso, Danilo Orsida alerta para a influência do cenário internacional e do câmbio que subiu entre janeiro do ano passado e janeiro deste ano. “A alta do dólar comercial é uma relação que causa efeitos de forma direta nas relações comerciais”, frisa.

Fonte: Jornal O Popular

 

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