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Comércio: Consumidor e varejista criam táticas para driblar inflação

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14/07/2014 - 09:42

Quem compra, aprende a arte de economizar; quem vende, desenvolve estratégias para atrair o cliente

Em tempos de inflação em alta, consumidores e varejistas desenvolvem táticas próprias para driblar os preços majorados dos produtos de consumo diário que tiram o poder de compra das famílias e afastam os clientes das lojas. Quem compra, aprende artimanhas para economizar e fazer o dinheiro render – pesquisa o melhor valor, busca promoções e faz substituições de marcas e produtos.

Quem vende, desenvolve estratégias para chamar a atenção do freguês e não deixá-lo se afastar do consumo – anuncia ofertas mais atrativas conforme o perfil de cada público, cria campanhas de benefícios.

O aposentado Francisco Alves de Oliveira, 78, que sempre fez compras de supermercado mensalmente, mudou de hábito. Nos últimos dois meses, tem optado por adquirir mercadorias de forma “picada”, como ele descreve. Compra em pequenas quantidades, na medida em que é possível pagar, e tem diminuído o volume de compras para não extrapolar o orçamento. “Os preços sobem todo mês, mas a aposentadoria não”, compara.

Encartes

O montador de gesso Newlayon Ferreira de Souza, 26, e a auxiliar de exames Karen Oliveira Barros de Souza, 19, ficam constantemente atentos para os encartes de supermercados e anúncios de ofertas na TV e jornais. Eles vão às compras duas vezes ao mês, mas, para economizar, só escolhem os dias e estabelecimentos com promoções.

Colocam no carrinho apenas os produtos mais baratos. E quando Karen faz questão de uma marca, cujo preço não é agradável, o casal pesquisa diversos estabelecimentos para encontrar o melhor negócio.

Para evitar um superfaturamento nas compras, a Associação das Donas de Casas de Goiás (ADC) recomenda que, ao escolher o supermercado com a oferta mais vantajosa, o consumidor deve adquirir apenas os produtos necessários e com preços em promoção.

A presidente da ADC, Keitty de Abreu Valadares, destaca ainda a importância da substituição de mercadorias mais caras por marcas mais baratas. “Na troca, além da economia, a dona de casa pode conhecer produtos diferentes, que são tão bons quanto os mais conhecidos, e pagar menos por isso.”

Supermercados

Do outro lado do “balcão”, os supermercados tentam encontrar as formas de manter o cliente consumindo. A guerra de anúncios é acirrada e é o que mais atrai o fluxo de pessoas para as prateleiras. Por isso, a concorrência é cada vez maior, afirma o superintendente da Associação Goiana dos Supermercados (Agos), João Bosco Pinto de Oliveira.

No Hiper Moreira, para driblar os efeitos da inflação e do cenário de instabilidade econômica como um todo, a estratégia é focar nos produtos essenciais, como arroz, feijão, carne e leite, além de horários específicos. “Trabalha- mos com ofertas de produtos de necessidade básica. Os preços atrativos estimulam a vinda do consumidor para dentro da loja e conseguimos manter o tíquete médio de compras”, afirma o gerente de Marketing do hipermercado, Tiago Damasceno.

No Supermercado Ven Ká, a tática também é oferecer preços mais atrativos em produtos de maior interesse do consumidor, informa o gerente Eduardo Gonçalves de Alvarenga. Ele explica que a empresa também procura fazer uma negociação de maiores quantidades com o fornecedor, para obter o melhor preço de custo e, consequentemente, ter ofertas mais atrativas. “Temos também marcas opcionais às mais caras, para que o consumidor possa fazer a escolha de acordo com a preferência ou com o bolso dele.”

Fonte: Jornal O Popular

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