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Cliente sem rumo e sem dinheiro

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24/10/2015 - 07:05

Com cartão preso na agência, mulher não consegue sacar nem o seguro desemprego nem o FGTS            

Demitida, Gladys Malta Rosa, 30 anos, se viu obrigada a abrir uma conta na Caixa Econômica Federal para receber o seguro desemprego e o FGTS. Foi em meio à espera do cartão para movimentação bancária que os bancos definiram greve por tempo indeterminado. Desde então, ela não consegue pegar o cartão nem sacar o dinheiro do seguro. O resultado é a soma de várias contas em aberto e falta de dinheiro até para as compras básicas.

Gladys conta que já percorreu várias agências da capital para solucionar o problema, mas não conseguiu atendimento em nenhuma. Sem um real no bolso, ela, que tem duas filhas pequenas, está vivendo à base de dinheiro emprestado com os familiares. “Todo o sustento da casa depende de mim. A situação é humilhante, pois tenho dinheiro na conta e o banco não abre nem para pegar o cartão. Além disso, terei que pagar juros nos boletos da escola da minha filha, cartão de crédito, energia, condomínio, que estão sem pagamento por causa da greve dos bancários”, lamenta.

Em casos como o de Glabys, o recomendável é procurar ajuda junto ao órgão de defesa do consumidor. De acordo com o gerente de fiscalização do Procon-Goiás, Marcos Rosa, o órgão dispõe de canais de atendimento específico com todas as agências bancárias, o que permite resolver as demandas.

“No geral, orientamos o consumidor a ficar atento quanto à data de vencimento dos boletos e demais faturas. Apesar da greve, ninguém está isento aos débitos. Por isso, é preciso procurar os canais alternativos e, caso não resolva, utilizar os canais do Procon-GO para solucionar”, recomenda.

Saques, consultas a saldo e extrato, depósitos, transferências, contratações de serviços ou linhas de créditos, recebimento de benefícios, talões de cheque, bloqueio e desbloqueio de cartões, investimentos e recarga de celular são serviços que podem ser realizados nos caixas eletrônicos dos bancos ou ainda pela internet. Outra alternativa é recorrer às agências lotéricas.

 

Paralisação segue sem acordo

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou ontem nova proposta aos bancários durante uma rodada de negociações. Foi proposto reajuste de 10% sobre os salários, demais verbas que compõem a remuneração e partes fixas da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e de 14% nos itens alimentação e refeição.

Até o fechamento dessa edição, a reunião ainda não havia sido encerrada. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários do Estado de Goiás, Sergio Luiz da Costa, será realizado uma assembleia geral na segunda-feira para discutir a proposta da Fenaban. Por enquanto a greve continua por tempo indeterminado. “O proposto é pouco diante do que exigimos, mas vamos levar para discussão”, diz Sergio.

As principais reivindicações da categoria dizem respeito a reajuste salarial de 16%, considerando a inflação de setembro de 2014 a agosto de 2015, mais 5% de aumento real. Além disso, PLR equivalente a três salários mais R$ 7.246,82. Também são exigidos piso de R$3.299,66, vales alimentação e refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 788 mensais.

 

Fonte: Jornal O Popular

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