Atenção! Você está utilizando um navegador muito antigo e muitos dos recursos deste site não irão funcionar corretamente.
Atualize para uma versão mais recente. Recomendamos o Google Chrome ou o Mozilla Firefox.

Notícias

Câmbio: Dólar cai ao patamar de R$ 2,05 após leilões do BC

Facebook
Twitter
Google+
LinkedIn
Pinterest
Enviar por E-mail Imprimir
27/12/2012 - 10:52

Moeda tem queda forte de 1,06%. Para mercado, intenção do Banco Central é colocar o dólar em nível menor

São Paulo - A volta do feriado de Natal foi agitada ontem no mercado de câmbio. Com três leilões quase seguidos - um de linha e dois inesperados de swap cambial (o que equivale a vender dólares no mercado futuro) -, o Banco Central conduziu o dólar para o patamar de R$ 2,05.

Na avaliação de operadores, a atitude dá uma medida da preocupação do governo com o risco de aceleração da inflação. Após abrir em queda, a R$ 2,071 (-0,29%), a moeda à vista no balcão fechou a R$ 2,0550, em baixa de 1,06%. Trata-se da maior variação negativa diária desde 3 de agosto de 2012, quando o dólar caiu 1,07%, e do menor preço da moeda desde 12 de novembro, quando terminou a R$ 2,0520.

A intervenção do BC pegou de surpresa o mercado de câmbio, numa semana mais curta, entre o feriado de Natal e de Ano Novo. Boa parte dos operadores dava como certo o dólar fechando 2012 a R$ 2,07.

“Esses leilões, feitos sem que o mercado esperasse, levam à conclusão de que o BC está preocupado com a inflação. Com esses leilões, o BC aponta que quer agora o dólar flutuando entre R$ 2,03 e R$ 2,05”, diz o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.

Bovespa

Num dia de pouco volume financeiro na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o Ibovespa fechou praticamente estável com queda de 0,08%, aos 60.959 pontos e volume negociado de R$ 4,7 bilhões.

Contribuíram para a performance do Ibovespa o desempenho negativo das bolsas em Nova York, em razão dos temores sobre a questão do abismo fiscal, e o forte recuo dos papéis da Petrobras. O papel ON da petroleira registrou declínio de 3,30% e o PN recuou 3,04%.

O recuo dos papéis da Petrobras reflete a possibilidade de a gasolina ser reajustada em 6% em 2013, porcentual que foi considerado insatisfatório pelo mercado.

No final de semana, a presidente da estatal, Graça Foster, voltou a defender um reajuste dos combustíveis em 2013. E disse que há uma diferença de 4% no diesel e de 6% na gasolina. “Isso não é o aumento. É a diferença que pode ser dada de uma vez só ou em longas etapas (até 2016). Essa parte não tem dia nem hora para ser dada”, disse.

Nos EUA, o Congresso e a Casa Branca têm até o fim do mês para chegar a algum acordo para evitar o abismo fiscal no país - uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos que entrarão em vigor no começo do ano que vem caso não haja acordo. O presidente norte-americano, Barack Obama, interrompeu suas tradicionais férias de fim de ano no Havaí, para retornar a Washington, onde pretende retomar as negociações hoje.

Fonte: Jornal O Popular

 


Tópicos:
visualizações