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Brasil sobe para 6ª posição em entrada de investimento estrangeiro

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25/06/2015 - 08:57

Fluxo para o país, porém, caiu 2,3% em 2014, 3º queda anual consecutiva.
No mundo, investimentos diretos despencaram 16,3% no ano passado.

Apesar da queda de 2,3% no ingresso de Investimentos Estrangeiro Direto (IED) no Brasil no país no ano passado, o país subiu da 7ª para a 6ª posição no ranking dos destinos mais atrativos para investimentos produtivos, segundo relatório da agência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) divulgado nesta quarta-feira (24).

As entradas de IED no Brasil somaram US$ 62 bilhões ano passado ante US$ 64 bilhões em 2013. Os investimentos no setor primário caíram 58%, o que foi compensado pelo crescimento na manufatura (5%) e nos serviços (18%).

O fluxo de IED é considerado por muitos economistas o 'investimento bom', já que esse dinheiro vem do exterior para a construção de fábricas, infraestrutura, empréstimos internos feitos por multinacionais e fusões e aquisições de empresas.

Ranking de Investimento Estrangeiro Direto
(em US$ bilhões)

País

2014

2013

China

129

124

Hong Kong

103

74

Estados Unidos

92

231

Reino Unido

72

48

Cingapura

68

65

Brasil

62

64

Canadá

54

71

Austrália

52

54

India

34

28

Holanda

30

32

O Brasil chegou a ocupar o 4º lugar em 2012, com um volume total de US$ 65,3 bilhões. A melhora de posição em 2014 foi favorecida pela perda de espaço de outros países como Rússia, que despencou do 5ª para a 16ª posição.

No mundo, a queda foi bem mais acentuada no ano passado. Segundo o relatório, os investimentos diretos despencaram 16,3% em 2014, para US$ 1,23 trilhão.

O Brasil elevou a sua participação no total de fluxo de investimentos diretos de 4,6% para 5,1%.

Para 2015, a Unctad prevê um crescimento de 11% no volume de IED no mundo, mas com reconcentração dos recursos nos países desenvolvidos.

Região vive período 'sombrio'
A América Latina entrou em um período "sombrio" de investimentos estrangeiros diretos, com uma marcada redução nos fluxos das indústrias extrativistas, aponta a Unctad.

A progressão constante dos investimentos entre 2010 e 2013 na América do Sul, na América Central e no Caribe sofreu uma redução de 14% no ano passado.

O secretário-geral da Unctad, Mukhisa Kituyi, destacou em entrevista coletiva em Genebra que há várias razões que explicam esse comportamento dos investimentos estrangeiros, como a diminuição de 72% nas fusões e aquisições além das fronteiras na América Central e no Caribe.

Outra razão essencial para esta diminuição dos investimentos foi a queda nos preços das matérias-primas, o que reduziu a atração das atividades extrativistas na América do Sul. No conjunto de países sul-americanos, os investimentos diminuíram 4% pelo segundo ano consecutivo e totalizaram US$ 121 bilhões em 2014.

Todos os grandes receptores de investimentos estrangeiros diretos, com a exceção do Chile, registraram crescimento negativo.

O México foi o terceiro maior receptor de investimentos estrangeiros diretos na região, apesar de as entradas terem se reduzido quase à metade (US$ 23 bilhões).

Fonte: G1

 

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