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Bovespa reduz perdas à tarde após sinal do Fed, mas fecha em queda

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18/06/2015 - 08:37

O Ibovespa caiu 0,85%, a 53.248 pontos.
Mercado segue atento a informações sobre os juros nos EUA.

 

O principal índice da Bovespa fechou em baixa nesta quarta-feira (17), embora tenha reduzido as perdas à tarde após o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, sinalizar que a economia norte-americana está crescendo moderadamente e provavelmente forte o suficiente para suportar uma alta de juro até o final do ano.

O Ibovespa caiu 0,85%, a 53.248 pontos.

Autoridades do banco central norte-americano afirmaram em comunicado, divulgado após o término da reunião de política monetária de dois dias, que a economia dos Estados Unidos está crescendo moderadamente após a fraqueza vista no inverno e que provavelmente está forte o suficiente para aguentar um aumento de juros até o fim do ano.

O impasse em relação a dívida grega também contribuiu para a cautela no mercado. O banco central da Grécia alertou nesta quarta-feira que o país pode entrar em um "curso doloroso" na direção de um default e saída da zona do euro sem não houver uma acordo, enquanto o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, disse ser pequena a chance de desfecho na quinta-feira.

As principais quedas e altas do dia
Itaú Unibanco e Bradesco perderam cerca de 2%, após ganhos expressivos na véspera, respondendo pela principal pressão negativa no índice dado o peso significativo que têm na carteira do Ibovespa, em dia de queda do setor bancário como um todo. Branco do Brasil caiu quase 3%.

A Petrobras terminou em queda de mais de 1%, revertendo ganhos da primeira etapa do dia. o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida, disse nesta manhã que o governo federal é contra mudanças nas regras do pré-sal. Na véspera, o Senado aprovou requerimento de urgência para discutir a obrigatoriedade da estatal deter pelo menos 30% de participação nos campos do pré-sal.

A Vale fechou com os seus papéis preferenciais em queda de 1% e os ordinários de 1,4%, após o quarto dia de declínio nos preços do minério de ferro com entrega imediata na China, que recuaram para US$ 60,90 a tonelada no porto de Tianjin.

A Usiminas caiu 3,3 por%, em linha com o declínio do setor siderúrgico como um todo, diante de um cenário de deterioração da demanda por aço e declínio também dos preços do minério de ferro. A Usiminas, assim como a CSN, que caiu 2,24%, também produz minério. Gerdau perdeu 2,7%. O Instituto Aço Brasil (IABr) divulgou queda de mais de 20% nas vendas de aço no mercado interno em maio.

A TIM destoou do viés geral e subiu 3,32%, na esteira dos ganhos da sua controladora Telecom Italia, em meio a perspectivas de que o grupo de mídia francês Vivendi quer ampliar sua influência sobre a maior empresa de telefonia da Itália.

Cemig fechou com ganho de 0,31%, revertendo perdas iniciais, após o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Tiago de Barros, afirmar à Reuters que as hidrelétricas estruturantes, como Jirau e Santo Antônio, poderão receber socorro financeiro, caso necessário, em função do déficit hídrico provocado pela seca dos últimos anos.

Fonte: G1

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