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Bovespa fecha em queda, com incertezas no cenário político

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21/07/2015 - 09:09

O Ibovespa, principal indicador da bolsa, recuou 1,42%, a 51.600 pontos.
Baixa foi puxada pelo recuo das ações da Petrobras.

A Bovespa fechou no vermelho nesta segunda-feira (20), com o seu principal índice pressionado particularmente pelo declínio de Petrobras, em sessão com vencimento dos contratos de opções sobre ações e quadro externo sem tendência definida. A bolsa fechou na menor cotação em quase quatro meses.

O Ibovespa, principal indicador da bolsa, recuou 1,42%, a 51.600 pontos. Veja cotação.

Para o analista Marco Aurélio Barbosa, da corretora CM Capital Markets, o maior problema para o mercado acionário local é a piora do ambiente político diante do rompimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, com o governo.

Em nota a clientes, a equipe da corretora Brasil Plural destacou que a crise política brasileira tem deixado investidores receosos com seus possíveis desdobramentos para o ajuste fiscal proposto pelo governo.

A decisão de Cunha adiciona incerteza, pois, na visão de Barbosa, ainda não está claro se a ruptura irá "minar" ainda mais o governo, privilegiando uma agenda menos favorável no Congresso, segundo a Reuters.

No exterior, a agenda trazia poucos dados, direcionando as atenções para balanços corporativos e reabertura de bancos na Grécia, bem como pagamento de bilhões de euros devidos pelo país a credores internacionais.

Petrobras em queda
A Petrobras fechou com as preferenciais em queda de 5,35% e com as ordinárias em baixa de 6,02%, em linha com o recuo dos preços do petróleo e em meio ao cenário político doméstico ainda conturbado. As ações tocaram as mínimas da sessão na parte da tarde, segundo a Reuters, após a Polícia Federal indiciar Marcelo Odebrecht e outras sete pessoas por suspeita de envolvimento em corrupção em obras da estatal. Braskem, que é controlada pelo grupo Odebrecht, recuou 5,18%.

Outra baixa significativa era da Gol, que caiu mais de 7%, em meio à alta do dólar frente ao real, além de anúncio da companhia aérea TAM, da Latam Airlines, de que reduzirá gradualmente sua operação no Brasil entre 8% e 10% diante da desaceleração do setor aéreo e do cenário econômico desafiador do país.

A JBS recuou 4,51%, com operadores atrelando a queda à autorização pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A BNDESpar, braço de investimentos do banco de fomento, é um importante acionista na JBS. A equipe de analistas do JPMorgan também reduziu estimativas para a empresa e destacou que as margens devem ser menores com o real mais forte prejudicando as posições de derivativos. O JPMorgan ainda cortou o preço-alvo para a ação de R$ 20 para R$ 19.

Fonte: G1

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