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Bovespa fecha em queda com Grécia e Petrobras sob holofotes

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30/06/2015 - 09:13

Ações da Petrobras caíram mais de 3% nesta segunda-feira (29).
Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, recuou 1,86%.

A Bovespa abriu a semana em forte queda, em sessão marcada pela repercussão do novo plano de negócios da Petrobras e nervosismo nas praças acionárias globais após a Grécia fechar seus sistema bancário e adotar controles de capitais em meio ao fracasso nas negociações com os credores.

O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, terminou a segunda-feira (29) em queda de 1,86%, aos 53.014 pontos.  Veja cotação

O volume financeiro somou R$ 5 bilhões,  abaixo da média do ano, de quase R$ 7 bilhões.

As ações da Petrobras fecharam em queda  depois que a estatal divulgou um plano de investimentos 37% menor para o período 2015-2019, em comparação com o plano anterior, de 2014 a 2018. A companhia planeja investir R$ 130,3 bilhões no período. Mais cedo, os papéis chegaram a subir quase 3%, mas perderam o fôlego.

As ações ordinárias da Petrobras caíram mais de 4%, e as preferenciais recuaram 3,48%, após ter chegado a subir quase 3 por cento, na esteira do anúncio do plano.

"Algumas coisas são mais fáceis de dizer do que fazer, ou seja, a paridade de preços e o grande plano de desinvestimento, que pode ser difícil de alcançar se a sociedade não aceitar vender o controle de alguns ativos. Mas a mensagem é tão boa e realista quanto se pode alcançar", disse o analista do BTG Pactual Antonio Junqueira em nota a clientes.

Bradesco e Itaú Unibanco caíram 2,2% e 1,27%, respectivamente.

Já a Vale teve queda de 2,69% nas preferenciais, seguindo a queda do minério de ferro no mercado à vista da China.

Crise na Grécia
Mercados globais reagiram desde cedo com nervosismo ao fechamento de bancos na Grécia, em meio à deterioração nas negociações com credores, após Atenas convocar referendo para o domingo sobre o acordo de reformas em troca de dinheiro.

Os bancos da Grécia amanheceram fechados nesta segunda, para evitar que a população continue sacando tudo o que tem nas contas e quebre as instituições.

O país tem até terça para pagar € 1,6 bilhão ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e depende de um empréstimo dos outros países europeus para fazer esse pagamento.

Segundo o analista Marco Aurélio Barbosa, da CM Capital Markets, a percepção no mercado é de que há grandes chances de Atenas dar calote na parcela da dívida do Fundo Monetário que vence nesta terça e muitos veem nesse "default" a senha para a saída dos gregos da zona do euro.

O profissional disse em nota a clientes que a reação negativa nos mercados está atrelada à "elevação do risco sistêmico" que o evento pode representar.

O pessimismo com a Grécia ofuscou a decisão do banco central chinês de cortar juros pela quarta vez desde novembro e diminuir a quantia de dinheiro que alguns bancos precisam reter em espécie, num esforço para impulsionar a economia.

Bolsas europeias
Na Europa, as bolsas tiveram um dia de fortes quedas, com os bancos do sul do continente sendo particularmente muito atingidos, depois que a Grécia fechou seus bancos e impôs controles de capital, como limites para saques.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, recuou 2,78%. Já o índice de blue-chips Euro STOXX 50 terminou em queda de 4,21%, o pior desempenho em quatro anos.

Os índices acionários asiáticos também registraram fortes quedas nesta segunda-feira, com investidores assustados pelo espectro do calote da Grécia.

Fonte: G1

 

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