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Bovespa fecha em alta, mas acumula perdas de mais de 3% no mês

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01/10/2015 - 09:11

Ibovespa encerrou a sessão em alta de 2,10%, a 45.059 pontos.
Ações da Petrobras avançam mais de 9% após reajuste de combustíveis.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de mais de 2% nesta quarta-feira (30), impulsionada pela forte alta das ações da Petrobras após anúncio de reajuste nos preços de combustíveis, mas acabou encerrando o mês e o trimestre no vermelho.

O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, encerrou a sessão em alta de 2,10%, a  45.059 pontos.

Em setembro, a bolsa acumulou perda de 3,36%, em um mês marcado por elevada volatilidade, reflexo de incertezas políticas e econômicas no Brasil, expectativas de alta dos juros nos Estados Unidos e apreensão com desaquecimento na China.

Perda de 15,11% no trimestre
De julho a setembro, o índice de referência do mercado acionário brasileiro recuou 15,11% - o maior declínio trimestral desde o segundo trimestre de 2013.

No acumulado nos 9 primeiros meses do ano, a Bovespa tem queda de 9,89%.

"Na parte internacional, os temores de desaceleração da China e da saída de recursos prejudicaram os mercados acionários emergentes. Na parte doméstica, o fraco desempenho econômico e fiscal acelerou a perda do grau de investimento e trouxe volatilidade para câmbio, juros e bolsa", disse à Reuters o estrategista-chefe de renda variável do Santander Brasil, Daniel Gewehr.

Para o analista, para a bolsa brasileira se tornar atrativa ainda é preciso uma maior visibilidade quanto à recuperação da economia e o comprometimento com a situação fiscal.

Petrobras sobe mais de 9%
Perto do fechamento, as ações da Petrobras avançavam mais de 9%. A companhia anunciou, na véspera, a alta de 6% no preço da gasolina e de 4% no preço do diesel para as distribuidoras a partir desta sexta.

Os papéis preferenciais (os mais negociados, com prioridade na distribuição de dividendos) avançaram 9,86%, maior alta desde o início de fevereiro, enquanto os papéis ordinários (que dão  direito a voto) dispararam 8,79%.

Vários analistas consideraram o anúncio surpreendente. Para o BTG Pactual, a "decisão é positiva e dá um pequeno fôlego e algum tempo pra companhia tomar as decisões que realmente podem fazer diferença, como corte de custos e venda de ativos".

No ano, contudo, a ação Petrobras PN ainda acumula declínio de cerca de 28%.

O reajuste nos combustíveis vem em um momento de crise, em que a estatal tem de lidar com uma dívida crescente, com a queda dos preços do petróleo e com denúncias de corrupção.

Cenário doméstico
Na cena doméstica, além do reajuste de combustíveis anunciado pela Petrobras, agentes financeiros também repercutem pesquisa sobre avaliação da presidente Dilma Rousseff e seu governo, que mostrou um panorama ainda negativo.

Investidores ainda seguiram na expectativa do anúncio oficial de mudanças na equipe ministerial, previsto para a quinta-feira, e da análise de vetos presidenciais no Congresso Nacional.

Fonte: G1

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