O objetivo é que sejam efetivadas até o fim deste ano 1,5 milhão de transações de microcrédito, com valor médio de R$ 1,2 mil
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou hoje (13) a aprovação de empréstimo de R$ 100 milhões para o Banco do Nordeste (BNB). Conforme infomações da assessorias de imprensa do banco, os recursos serão utilizados em operações de microcrédito produtivo orientado, destinadas a pessoas físicas e jurídicas empreendedoras de atividades produtivas de pequeno porte.
O objetivo é que sejam efetivadas até o fim deste ano 1,5 milhão de transações de microcrédito, com valor médio de R$ 1,2 mil. De acordo com estimativa do BNB, o financiamento deverá contribuir para geração ou manutenção de 77 mil postos de trabalho. A contrapartida do Banco do Nordeste atingirá R$ 42,8 milhões.
Como resultado da transformação do Programa BNDES Microcrédito em Produto BNDES Microcrédito, ocorrida em julho do ano passado, o valor máximo de financiamento por beneficiário final subiu de R$ 15 mil para R$ 20 mil. Segundo o BNDES, “o produto tem como objetivo promover a economia popular, incentivar a geração de trabalho e renda, promover a inclusão social e complementar políticas sociais e de promoção do desenvolvimento local”.
Até setembro passado, as instituições apoiadas pelo BNDES realizaram aproximadamente 105 mil operações com recursos da instituição, somando empréstimos de R$ 436 milhões. As liberações do banco alcançam, desde 2005, R$ 571 milhões em 926 mil operações.
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A assessoria do BNDES informou que, na ponta, as instituições beneficiadas efetuaram R$ 2,7 bilhões de operações de microcrédito. O apoio do BNDES é feito de forma indireta, por meio do financiamento aos agentes operadores.
Fonte: Correios Braziliense
Seis de cada dez famílias brasileiras terminaram 2014 com dívidas, diz CNC
Número de famílias endividadas diminuiu em 0,6 ponto percentual no ano
O número de famílias endividadas diminuiu em 2014, segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). A porcentagem de famílias que relataram ter financiamentos ou empréstimos foi de 61,9% em 2014, enquanto no ano anterior a taxa foi de 62,5%, apontou o estudo Perfil do Endividamento das Famílias Brasileiras realizado com base nos resultados mensais da Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor).
Houve recuo também na inadimplência. O porcentual de famílias com contas em atraso diminuiu de 21,2% em 2013 para 19,4% no ano passado, o menor patamar da série histórica da pesquisa, iniciada em 2010.
De acordo com a CNC, a menor oferta de crédito, o consumo mais moderado das famílias e as condições favoráveis do mercado de trabalho contribuíram para reduzir o nível de endividamento.
No entanto, a elevação dos juros aumentou o custo do crédito e, consequentemente, o peso das dívidas no orçamento das famílias. A parcela da renda das famílias comprometida com o pagamento de dívidas subiu de 29,4% em 2013 para 30,4% em 2014.
Em 2014, o cartão de crédito foi o tipo de dívida mais comum entre as famílias brasileiras, citado por 75,3% dos endividados. Mas o destaque do ano foi o crescimento do financiamento imobiliário, de 1,7 ponto porcentual em relação a 2013, e do financiamento de carro, que aumentou 1,6 ponto porcentual no período.
As modalidades de dívidas que tiveram importância reduzida foram o cheque especial (- 0,6 ponto porcentual), cheque pré-datado (-0,4), crédito consignado (- 0,5), crédito pessoal (- 0,1) e carnês (- 1,7).
A pesquisa da CNC é realizada com cerca de 18 mil consumidores em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal.
Fonte: R7