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BC volta a reduzir swaps cambiais e sinaliza menor intervenção

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18/06/2015 - 08:37

Órgão vai ofertar até 5,2 mil contratos no leilão desta quinta-feira (18).
Na semana passada, BC havia reduzido oferta para 6,3 mil contratos.

O Banco Central anunciou nesta quarta-feira (17) uma nova redução na oferta de contratos de swap cambial tradicional em leilão para a rolagem do lote que vence em 1º de julho, sinalizando mais uma redução no ritmo de intervenção no mercado de câmbio.

Desde agosto de 2013, o órgão trabalha com o compromisso de recompra da moeda, para conter o avanço do dólar frente ao real. Os leilões diários de "swaps cambiais" funcionam como venda de divisas no mercado futuro, além de venda de dólares com compromisso de recompra.

O objetivo é fornecer "hedge" (proteção contra a flutuação cambial) ao mercado e evitar maiores pressões sobre o câmbio.

Em comunicado, o BC anunciou que serão ofertados em leilão na quinta-feira (18) até 5,2 mil contratos, ante 6,3 mil contratos que eram ofertados diariamente desde quinta-feira da semana passada. O BC iniciou a rolagem do lote que vence em julho com a oferta diária de 7 mil contratos.

Os contratos ofertados serão para 2 de maio de 2016 e 1º de novembro de 2016. O leilão ocorrerá entre 11h30 e 11h40, e o resultado será divulgado a partir das 11h50.

Rolagem de US$ 2,8 bilhões
Até o momento, o BC rolou o equivalente a US$ 3,931 bilhões, ou cerca de 45% do lote total, que corresponde a US$ 8,742 bilhões. Se o BC mantiver a oferta de 5,2 mil contratos por dia até o penúltimo dia útil do mês, como de praxe, irá rolar o equivalente a mais US$ 2,080 bilhões, totalizando US$ 6,011 bilhões, ou cerca de 69% do lote total.

Caso tivesse mantido os 6,3 mil contratos, o BC rolaria cerca de 74% do total, já abaixo da estimativa no início do mês, de rolar cerca de 80% do lote total, caso a oferta diária tivesse sido mantida em 7 mil contratos até o penúltimo dia do mês.

Apesar da redução da rolagem, a moeda norte-americana acumula queda de 4,06% ante o real em junho.

Na semana passada, a decisão de diminuir a rolagem foi vista inicialmente como uma sinalização de que a autoridade monetária estaria disposta a tolerar o dólar mais valorizado para incentivar a atividade econômica, por meio das exportações, em meio à elevação de juros para conter a inflação.

Fonte: G1

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