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BC vê crédito imobiliário no Brasil em patamar ainda modesto

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30/10/2013 - 10:14

BRASÍLIA  -  O chefe do Departamento Econômico do Banco Central (Depec/BC), Túlio Maciel, voltou a mencionar que o crédito imobiliário em proporção do Produto Interno Bruto (PIB) segue modesto no país, em 7,9%. “É um estoque ainda modesto em comparação com outros países, em especial desenvolvidos”, disse.

Os comentários vieram em resposta a questionamento sobre com o BC se posicionaria em relação a críticas feitas recentemente pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre o ritmo de crescimento do crédito imobiliário do Brasil. Maciel disse que não comentaria críticas específicas do FMI.

O chefe de departamento também apontou que o ritmo de crescimento vem apresentando moderação. Os avanços anuais mostraram taxas superiores a 50%, e agora rodam na casa dos 35%. Ainda de acordo com ele, o avanço rápido também tem relação com a baixa base de comparação no segmento imobiliário.

Crédito direcionado

Maciel afirmou ainda que o crescimento menor do crédito direcionado tem relação direta com o menor crescimento dos estoques de crédito imobiliário, que subiram 1,4% no mês passado, contra taxas mensais superiores a 2%. 

Aqui, como em outras modalidades, a greve dos bancários ajuda a explicar a retração, já que os clientes não tiveram acesso às agências. Em outubro, reflexos parecidos devem aparecer, mas Maciel ainda não arrisca um palpite sobre o impacto já que após o término das greves há um esforço para recuperar os dias perdidos.

Além da greve, Maciel explicou que o crédito direcionado também capta as variações da taxa de câmbio sobre a carteira do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Não é algo determinante, disse ele, mas mostra alguma influência. A desvalorização do dólar no mês afeta os estoques desses créditos.

Em setembro, o crédito direcionado cresceu 0,6%, depois do avanço de 2,5% em agosto. Já o crédito livre avançou 0,9% no mês passado. Tradicionalmente, o crédito direcionado cresce mais que o livre.

Fonte: Valor


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