FORTALEZA - A “Calculadora do Cidadão”, do Banco Central traz agora um item tratando de custos no uso do cartão de cartão de crédito quando o usuário não pode pagar a fatura integral.
A nova funcionalidade permite ao usuário comparar o custo de pagar parte da fatura do seu cartão de crédito com outros tipos de financiamento. Basta entrar com o valor da fatura, o juro (mensal ou anual) que consta na fatura e o quanto pode pagar por mês. O aplicativo retorna o quanto esse parcelamento vai custar utilizando o juro do cartão, um empréstimo consignado, o crédito pessoal e o cheque especial.
Os cálculos são feitos com base nas taxas médias dessas modalidades.
Segundo o chefe de subunidade do Departamento de Tecnologia da Informação do Banco Central, Marcelo Antonio Thomaz de Aragão, a ideia é ser oportunista, dar a informação no momento em que o cidadão precisa tomar a decisão.
“Será que consigo uma prestação menor, com juros menor? A ideia é criar esse conceito”, disse Aragão, durante o 5º Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira, em Fortaleza.
Segundo ele, o rotativo do cartão de crédito tem suas conveniências, mas pelo risco embutido ele custa mais caro.
A ideia é controlar para que o uso dessa modalidade mais cara não suba junto com a utilização do meio de pagamento.
“Queremos o uso consciente e responsável do cartão de crédito”, disse.
A calculadora existe desde 1999. No ano passado, passou a ser disponibilizada para dispositivos móveis.
Hoje, segundo Aragão, há mais de 100 mil usuários ativos desse aplicativo.
As funcionalidades já existentes permitiam calcular o valor futuro de uma aplicação, custo de um financiamento e correção de valores.
O aplicativo pode ser baixado ou atualizado nas lojas virtuais da Apple e Android.
(Eduardo Campos | Valor)
Fonte: Valor