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Bancos privados e BB encerram greve em GO; Caixa segue parada

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27/10/2015 - 08:42

Servidores das instituições devem voltar ao trabalho nesta terça-feira (27).
Eles aceitaram reajuste de 10% no salário e 14% no vale alimentação.

Após assembleias realizadas separadamente, os funcionários dos bancos privados e do Banco do Brasil localizados em Goiás aceitaram a proposta do Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e encerraram a greve nesta segunda-feira (26). No entanto, os funcionários da Caixa Econômica Federal decidiram por manter a paralisação.

De acordo com o Sindicado dos Bancários de Goiás (Seeb-GO), os servidores dos bancos que encerraram o movimento devem retornar às atividades na terça-feira (27).

O presidente do Seeb-GO, Sérgio Luiz da Costa, disse que os bancários de instituições privadas e do BB aceitaram o reajuste de 10% no salário e de 14% nos vales alimentação e refeição dos funcionários. A proposta oferecia também ofereceu aumento de 10% no piso da categoria e na Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Ainda conforme Costa, os funcionários da Caixa acreditam que a proposta do governo não contempla as necessidades da categoria. “Eles votaram por manter a greve nas agências. Na proposta, não foi liberada a contratação de novos funcionários”, afirmou.

O presidente informou que os bancários da Caixa têm uma nova assembleia marcada para esta terça-feira ás 18h para reavaliar o movimento e votar, novamente, se a paralisação continua ou não.

Interior
O presidente informou ainda que todos os bancos, inclusive a Caixa, devem voltar a funcionar nas cidades de Itumbiara, no sul de Goiás, Jataí e Rio Verde, no sudoeste, e em Catalão, no sudeste. As assembleias dos bancários de Anápolis, a 55km da capital, serão realizadas também na terça-feira. Nas outras, o bancos federal seguirá fechado

Costa avaliou que a proposta da Fenaban contemplou apenas os pedidos básicos. "Não foi uma grande vitória, mas foi um resultado positivo. E conseguimos isso com a força do movimento. Passou bem apertado, o aumento real foi baixo em relação aos anos anteriores, mas sem o movimento o ganho teria sido bem abaixo da inflação" explicou.

Paralisação
Os bancários começaram a greve no último dia 6 e pediam reajuste salarial de 16%, piso salarial de R$ 3.299,66 e PLR de três salários mais R$ 7.246,82. Também reivindicaram vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 788 cada, além de pagamento para graduação e pós.

Durante os 21 dias de greve, os consumidores reclamaram que não conseguiam realizar diversos serviços. Alguns clientes afirmaram que nem mesmo os caixas eletrônicos funcionavam e tiveram dificuldades para realizar saques e depósitos. Alguns relataram ainda que, outra consequência da greve, foi deixar as agências lotéricas lotadas.

 

Fonte: G1

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