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Banco privado também restringe crédito

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25/05/2015 - 09:28

São Paulo - Os grandes bancos privados restringiram a oferta de crédito imobiliário, acompanhando o movimento iniciado pela Caixa Econômica Federal, que tenta driblar a falta de recursos na poupança. Além de elevar os juros mínimos cobrados no segmento, que já começam a valer no mês de maio, também passaram a exigir um maior valor de entrada para financiar a compra da casa própria.

O Santander anunciou que o limite do crédito cobrirá no máximo 70% do valor dos imóveis. O teto anterior, de até de 80%, foi mantido apenas para os clientes de alta renda, os chamados Select. Os juros passaram a ser no mínimo de 10,1% ao ano ante taxa de 9,1% a.a. O Santander explicou que as condições variam conforme o relacionamento com o cliente.

Quem também passou a exigir uma maior entrada foi o Itaú Unibanco, que passou a financiar somente 70% e não mais 80% do valor de avaliação do imóvel residencial, segundo fonte com conhecimento no assunto. A taxa mínima passou de 9,1% a.a. para 10,2% a.a. As novas condições começaram a valer no dia 13 de maio. “Os ajustes são necessários para manter o ritmo da nossa operação, garantindo o atendimento às necessidades dos nossos clientes em um momento de aumento de demanda do produto no mercado”, explica o Itaú.

Já o Bradesco manteve inalterado o limite de entrada exigido, mas elevou os juros. Nas linhas do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que abrange imóveis de até R$ 750 mil, a taxa mínima passou de 9,6% a.a. para 9,8% a.a. Financiamentos acima disso terão juros de 10,3% a.a., ante 9,5%. As taxas valem desde o dia 07 de maio. “As condições permanecem inalteradas, inclusive, quanto ao porcentual de 80% do valor de avaliação para financiamento de imóveis novos ou usados”, confirma o Bradesco.

O endurecimento nas condições de crédito imobiliário, até então visto como um dos motores para o crescimento das carteiras, por parte dos bancos privados, reflete o momento de crise que o setor atravessa. A expectativa é que a linha desacelere este ano, impactada pelo forte movimento de saques na poupança em meio ao aumento dos juros, que torna outras opções mais rentáveis, e da inflação que compromete o poder de renda da população.

Fonte: Jornal O Popular

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