Pelo menos três agências do Banco Itaú localizadas no Palácio Pedro Ludovico, na Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás e na Agência de Comunicação (Agecom), antiga sede do Cerne, foram fechadas no primeiro dia útil bancário de 2013. Essas agências também faziam parte do contrato de prestação de serviço da folha de pagamento do Estado de Goiás, encerrado em 2011. Clientes relatam que não foram avisados pela instituição bancária e alegam não saberem para quais agências foram transferidas suas contas correntes. Neste caso, a instituição orienta os clientes a procurarem o Itaú 30 horas.
A funcionária pública Regina Simiema é cliente há 12 anos da agência do Itaú, localizada no térreo do Palácio Pedro Ludovico. Ela afirma que constantemente comparece à agência para quitar contas e ficou assustada ao perceber que estava fechada.
Além disso, todos os caixas eletrônicos foram retirados do local. Ela não lembra de ter visto sequer algum comunicado visual informando a data de encerramento da agência. “Quando os nossos recebimentos foram transferidos para a Caixa, fiz a portabilidade e continuei cliente do Itaú e me senti abandonada, sem saber nem para qual agência foi transferida minha conta”, desabafa. Regina faz parte de uma parcela de funcionários públicos que fizeram portabilidade para o Itaú após rompimento do acordo entre o banco e o Estado.
Mesmo sem ser correntista de nenhuma das agências fechadas, o funcionário público Cláudio Lobo Krupok estava revoltado com o fechamento da agência e com a falta de comunicado avisando aos clientes. “Isso aqui está parecendo comércio que amanhece fechado”, diz.
A assessoria do Itaú informou que, durante os 30 dias que antecederam o fechamento das agências, todas tinham comunicados informativos de fácil visualização.
Segundo a nota, o atendimento aos clientes atingidos continua sendo feito normalmente em toda a rede de agências, bem como através do Itaú 30 horas (internet e telefone).
Fonte: Jornal O Popular