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Banco espera repetição de desempenho em 2014

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23/10/2013 - 07:40

A pouco mais de dois meses do fim do ano, o Bradesco alertou que o mercado não deve esperar novidades do ano que está por vir.

Com uma ou outra projeção numérica, Luiz Carlos Angelotti, diretor de relações com investidores do Bradesco, indicou que o banco trabalha com um cenário para 2014 bastante parecido com o de 2013, durante teleconferência com analistas ontem. As projeções finais do banco para 2014, porém, só serão divulgadas em janeiro.

A expansão do crédito deve ficar em linha com o desempenho deste ano. A inadimplência permanecerá em patamar similar ao divulgado no início desta semana (3,6%). O spread, para decepção dos analistas, também não deve crescer. E o processo de mudança de mix da carteira de crédito vai continuar.

Linhas com spreads menores, mas que oferecem menos riscos, ganham espaço no Bradesco. Angelotti disse que ainda há "muito espaço" para crescer nos créditos consignado e imobiliário. Isso pressionará o spread bruto, que foi de 10,2% no terceiro trimestre. Líquido da inadimplência, porém, o spread pode se recuperar.

Para contrabalançar essa conta, o banco também vê oportunidades para fazer crescer a carteira de pequenas e médias empresas, cujas operações têm spread melhor.

Angelotti disse ainda que o banco espera manter em 2014 o retorno anualizado sobre patrimônio líquido médio (ROE) nos níveis atuais, entre 18% e 20%. Já as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa, que somaram R$ 2,88 bilhões no terceiro trimestre e ajudaram a impulsionar o lucro do banco, devem se manter perto desse nível. "A expectativa é de estabilidade dessas despesas, embora possa ser registrado algum aumento, devido ao crescimento da carteira de crédito."

Cenários traçados por analistas indicam uma repetição deste ano em 2014 para outros bancos também. Em relatório, analistas do HSBC estimam um crescimento do saldo de crédito do Itaú Unibanco de 11% em 2014, após um avanço esperado de 8% neste ano. O índice de inadimplência deve se manter. Já a expansão da margem financeira bruta deve ser de 5%, tanto em 2013 quanto no próximo ano.

Para o Banco do Brasil, é esperado um crescimento da carteira de 18% em 2014, após alta de 20% neste ano. Já a projeção de aumento da carteira do Santander em 2014 é a mesma deste ano, de 8%. Mas enquanto no Santander o nível de calotes deve cair, no BB pode subir.

Fonte: Valor


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