Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira, 11/12/2014, a CONTEC esteve reunida com a Direção do Banco do Brasil, para tratar da Sistemática da cobrança de metas. Participaram da Reunião Gilberto Antonio Vieira e José Augusto Cordeiro (CONTEC), Ivanilson Batista Luz (SEEB-Goiás) e Rogério Marques da Silva (SEEB-Franca/SP) e, representaram o Banco a Dra. Sandra R. S. Navarro Bezerra (Gerente Executiva), Dr. Augusto César Machado (Gerente de Divisão), o Dr. Fabiano Henrique (Dijur), Adilson Nascimento Ferreira e Dario Geovanella (Dired).
A reunião teve início com uma exposição resumida pelo Dr. Adilson a respeito do “Sinergia”, como instrumento para acompanhar as metas do Resultado de Crédito Total - RCT, do Resultado da Seguridade – RS e Resultado dos Serviços Priorizados – RSP, que englobam os produtos do Banco nesses conjuntos de forma a permitir que sejam avaliadas globalmente, compensando o não atingimento de um produto isolado com outro de cada conjunto.
Questionamos a respeito do agendamento de audioconferências com o comitê das agências fora do horário de expediente, hipótese em que os gerentes de negócios são obrigados a permanecer nos locais de trabalho além da jornada e, o que é pior, com o ponto encerrado, havendo o banco registrado que não é a orientação da empresa e que necessita de denúncia dos regionais que assim agem.
Reclamamos que o banco tem mudado constantemente as regras para o atingimento da “Etapa Ouro”, fato que tem gerado um grande estresse e descontentamento entre muitos gestores, pois do modo que a empresa tem tratado a questão, dificulta muito o estabelecimento de uma estratégia de trabalho para atingir as metas. Num mês a unidade está com toda a estratégia voltada para o cumprimento das metas propostas e logo em seguida muda tudo, impondo novos “desafios” cada vez mais inatingíveis. Por sua vez, o banco registrou que atualmente utiliza o fechamento da chave por etapa: RS, RCT, RSP, Reiting e Qualidade de Crédito, destacando a necessidade de alcance de mil pontos, havendo afirmado que necessita de denúncias concretas para buscar a correção de condutas que fogem à orientação da empresa.
Registramos que muitos superintendentes têm agido por interesse somente em projetos pessoais, não se contentando com o cumprimento do que é estabelecido para as agências, pois cobram constantemente mais produção, ou seja, 110%, 120%, 130% ... das metas. O banco explicou que com o advento dos RCT, RS e RSP, não se fará necessário as mobilizações por produto. Esclareceu ainda que o mobilizador regional permitirá a recompensa de quem fez mais, ultrapassando a meta.
Destacamos ainda que para definir o orçamento das agências o banco tem levado em consideração a produção do semestre anterior e não o potencial da praça em que a unidade está localizada e nem as peculiaridades locais, ao que a empresa ficou de fazer uma apresentação para a CONTEC sobre a sistemática de definição do orçamento, destacando que no processo do orçamento é necessário que haja o diálogo.
Salientamos também para a necessidade do uso comedido das cobranças de metas através de notas técnicas, celulares e internet, havendo o banco esclarecido que a empresa não recomenda, nem orienta tal conduta, reconhecendo, no entanto, que há dificuldades de controle de tais atos de gestores.
Alertamos para a conveniência das agências, Gerevs e Superintendências terem maior participação ativa no processo de definição das metas semestrais e anuais, ao que a empresa informou que as Super Regionais e Estaduais já participam muito e que as agências participam nas metas das Carteiras, alegando dificuldades de viabilizar maior participação da rede.
Pedimos para a empresa readequar o número de clientes dos gerentes responsáveis pelo atendimento no Carteirão (PF e PJ), número hoje insuportável pelos atuais gerentes, ao que o banco informou que está testando um projeto piloto de novo modelo de relacionamento com clientes e encarteiramento, nas cidades de Joinville/SC e Sorocaba/SP.
Também solicitamos a diminuição no número de reuniões, encontros, audioconferências e fidelização aos números orçados previamente no Sinergia, inibindo tais realizações fora do expediente, ao que o banco alegou que tais casos só poderão ser resolvidos mediante denúncias, que podem indicar apenas os Regionais, sem necessidade de apontar a Agência envolvida.
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