Brasília – O cadastro positivo, banco de dados de bons pagadores, contribuirá para a queda da inadimplência e para prevenir o superendividamento, no médio prazo. A avaliação é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A partir de ontem, as instituições financeiras, com a autorização dos clientes, começam a repassar as informações para os bancos de dados.
Para a Febraban, com o cadastro positivo, haverá melhores condições de concessão de crédito, com prazos mais longos, mais agilidade na liberação do financiamento, parcelas mais adequadas ao perfil dos clientes. “Uma vez que permitirá avaliar não só o histórico de crédito como também os valores tomados pelo cliente no mercado”, diz em nota.
Segundo a Febraban, o cadastro positivo “tende a diminuir a chamada assimetria de informações”, ou seja, o tomador sabe mais sobre sua capacidade de pagamento do que quem empresta. Essa assimetria dificulta a contratação de empréstimo, “fazendo com que os bons pagadores paguem pelo risco representado pelos maus pagadores”, diz a Febraban. “A experiência internacional mostra que são necessários de três a quatro anos para observar os primeiros impactos do novo cadastro no crédito concedido”, completa a Febraban.
Fonte: Jornal O Popular