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Banco Central tem lucro de R$ 26 bilhões em 2017

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23/02/2018 - 09:35

Resultado positivo vem após perdas de R$ 9,5 bilhões em 2016. BC, porém, teve prejuízo de R$ 46,4 bilhões com operações cambiais no ano passado.

O Banco Central registrou lucro operacional de R$ 26 bilhões em 2017, contra um prejuízo de R$ 9,5 bilhões em 2016. O balanço do BC referente ao ano passado foi aprovado nesta quinta-feira (22) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Desde 2008 o resultado anual do BC não engloba as operações cambiais. Quando fez a mudança, o governo informou que, em outros países, os ativos cambiais (reservas internacionais) são contabilizados junto com os passivos (como a dívida externa), o que elimina variações bruscas no resultado contábil por conta de oscilações da taxa de câmbio.

Segundo o chefe do Departamento de Contabilidade e Execução Financeira do BC, Arthur Andrade, durante o ano de 2017 as operações de swap cambial geraram um lucro de R$ 6,3 bilhões, mas a manutenção das reservas internacionais custou R$ 52,7 bilhões por causa do alto custo de captação no mercado internacional.

Assim, no ano passado o BC teve um gasto de R$ 46,4 bilhões com custos das reservas internacionais e operações de swap cambial.

'Swaps cambiais'

Os contratos de "swaps cambiais" funcionam como uma venda de dólares no mercado futuro, com impacto de impedir uma alta maior na cotação da moeda norte-americana no mercado à vista. Estas operações também visam oferecer proteção (hedge) ao mercado financeiro contra a alta do dólar.

Os swaps cambiais são contratos para troca de riscos. O Banco Central oferece um contrato de venda de dólares, com data de encerramento definida, mas não entrega a moeda. No vencimento deles, o BC se compromete a pagar uma taxa de juros sobre o valor dos contratos e recebe do investidor a variação do dólar no mesmo período.

É uma forma de a instituição garantir a oferta da moeda norte-americana no mercado, mesmo que para o futuro, e controlar a alta da cotação. Assim, o BC acalma a procura por dólares sem mexer nas reservas internacionais.

Fonte: G1

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