Atenção! Você está utilizando um navegador muito antigo e muitos dos recursos deste site não irão funcionar corretamente.
Atualize para uma versão mais recente. Recomendamos o Google Chrome ou o Mozilla Firefox.

Notícias

Agência de risco Moody's rebaixa nota de crédito do Brasil

Facebook
Twitter
Google+
LinkedIn
Pinterest
Enviar por E-mail Imprimir
12/08/2015 - 09:43

Com o corte, o país está a um nível de perder o grau de investimento na agência.

A agência de classificação de risco Moody's cortou a nota de crédito do país para Baa3 e alterou a perspectiva de negativa para estável. A nota anterior do país era Baa2.

Com o corte, o país está a um nível de perder o grau de investimento na agência.

A Moody's atribuiu a decisão ao desempenho econômico mais fraco que o esperado, à situação fiscal do país e à falta de consenso político para aprovar as reformas fiscais. As divergências, segue a agência, vão impedir as autoridades de alcançar um superavit primário (economia para o pagamento dos juros da dívida pública) que seja suficiente para conter e reverter o endividamento crescente do país neste ano e no próximo e dificultará ainda sua capacidade de fazê-lo depois disso.

A agência estima que o país precisa crescer pelo menos 2% e cumprir superavits primários de pelo menos 2% do PIB para estabilizar a dívida. Segundo a Moody's, o Brasil não deve cumprir estas condições este ano ou no próximo.

A agência espera que haja recessão em 2015, estagnação econômica no próximo ano e "uma recuperação gradual" em seguida, com expansão de 2% em 2017 e 2018.

Para a Moody's, o endividamento do governo só se "estabilizará" no fim do segundo mando de Dilma Rousseff.

Nos cálculos da agência, a dívida subirá para 67% em 2016 e continuará a aumentar lentamente, aproximando-se de 70% em 2018 e permanecendo "em torno desse nível elevado".

A estimativa da Moody's difere, portanto, da anunciada pelo governo. A equipe econômica estima que o endividamento do país deve começar a cair em 2017.

Para o governo, dívida pública bruta alcançará 66,4% do PIB [Produto Interno Bruto] em 2016, baixando para 66,3% em 2017.

ALÍVIO
Para André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, o mercado reagiu bem à notícia, já que o país conseguiu manter o grau de investimento.

"Ganhamos uns seis meses de respiro com a perspectiva estável. O maior medo era que a Moody's jogasse logo o país para o grau especulativo", afirmou.

Fonte: Jornal O Popular

Tópicos:
visualizações