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Bradesco: Sindicalistas reunem para discutir sobre demissões

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09/10/2020 - 13:52
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O Bradesco afirmou em  reunião, realizada ontem, 8, entre sindicalistas e representantes do banco que continuará com demissões. A direção do banco negou o cancelamento das 427 demissões realizadas até o momento durante a pandemia do novo coronavírus e a suspensão de qualquer desligamento até 31 de dezembro.
    Esta posição foi manifestada pelos representantes do Bradesco durante a reunião virtual: Eduara Cavalheiro, diretora de Relações Sindicais, Priscila Mosca, gerente de Relações Sindicais, e Juliano Marcílio, diretor de RH, Sustentabilidade e Relações Institucionais. Quando cobrado sobre o compromisso assumido no início da pandemia do coronavírus (Covid-19), os representantes do banco disseram que as condições iam até maio e que os “ajustes” são por conta da restruturação. O movimento sindical discordou e garante que era até o final da pandemia, que ainda não acabou.
    O presidente da FEEB-GO/TO, Sergio Luiz da Costa, foi o primeiro a utilizar a palavra entre os presidentes e apresentou 3 pedidos ao banco “o primeiro ponto é que não houvesse demissões, e que o Bradesco honre o compromisso com o movimento sindical e com a sociedade brasileira de não demitir durante a pandemia. Outra proposta é que se realmente tiver a necessidade de uma adequação no quadro de funcionários, que o banco faça um PDV, e aqueles trabalhadores que tiverem a possibilidade e interesse de sair, que se aderem ao plano de desligamento voluntário. Nosso terceiro pedido é que diante das dificuldades dos trabalhadores, que já foram demitidos neste momento, é que o banco faça uma reavaliação na questão do pagamento do aviso prévio indenizatório, como o banco fez uma extensão de 6 meses para o plano de saúde que ele faça também para o aviso, aumento ele para mais seis meses.”
    Falando pelo banco, Juliano Marcílio alegou que as dispensas se fazem inevitáveis, justificando que, “com a pandemia, houve mudanças significativas na forma de transação bancária, que passaram para meios eletrônicos, aliada a necessidade de competição com outras instituições, como as fintec e que o banco tem que tomar medidas para sua sustentação neste novo cenário mundial, onde a pandemia fez acelerar em vários anos as ações humanas, sobretudo empresas que têm a tecnologia como instrumento de negócios.”
    Os representantes do Bradesco afirmaram que irão levar as propostas e informações para a diretoria executiva do banco, mas salientou que as medidas já tomadas pelo banco continuarão. Participaram da reunião os dirigentes sindicais ligados à FEEB-GO/TO, Cláudio Gomes (SBA- Anápolis), Moisés Rosa (SEEB - Rio Verde), Jacira Carvalho e Maria Leiza (SEEB – GO) e Ruy Ferreira (SINTEC-TO) e mais de 80 dirigentes sindicais de todo o país.


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