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Dólar fecha a R$ 3,90, em queda após quatro altas seguidas

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23/10/2015 - 07:57

Moeda norte-americana caiu 0,90% frente ao real.
Mercado continuou atento a desdobramentos da crise política e econômica.

O dólar recuou ante o real nesta quinta-feira (22), após quatro dias seguidos de avanço, refletindo o alívio nos mercados emergentes de câmbio diante de expectativas de que a política monetária continue expansionista nos Estados Unidos e a zona do euro.

A moeda norte-americana recuou 0,9%, a R$ 3,9075 na venda, após acumular alta de 3,75% em quatro sessões em meio a pressões internas e externas. Veja a cotação do dólar hoje.

Na semana, o dólar recuou 0,87%. No mês de outubro, a moeda acumula alta de 1,46%. Em 2015, avanço de 46%.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, recuava 0,06%, a R$ 3,9404.
Às 9h19, subia 0,23%, a R$ 3,9524.
Às 10h, subia 0,06%, a R$ 3,9456.
Às 10h39, subia 0,16%, a R$ 3,9496.
Às 11h09, subia 0,11%, a R$ 3,9476.
Às 11h29, caía 0,35%, a R$ 3,9289.
Às 11h59, caía 0,63%, a R$ 3,918.
Às 12h19, caía 0,43%, a R$ 3,926.
Às 13h24, caía 0,23%, a R$ 3,9341.
Às 13h59, caía 0,42%, a R$ 3,9263.
Às 14h29, caía 0,47%, a R$ 3,9246.
Às 14h59, caía 0,86%, a R$ 3,9090.
Às 15h19, caía 0,58%, a R$ 3,92.
Às 15h50, caía 0,51%, a R$ 3,9228.
Às 16h19, caía 0,5%, a R$ 3,9233.


Na véspera, o dólar subiu 1,03%, vendida a R$ 3,943.

"Sem novidades vindas de Brasília, agentes domésticos aproveitaram o discurso do presidente do BCE (Banco Central Europeu), Mario Draghi, que sinalizou que a instituição pode aumentar o programa de relaxamento quantitativo na reunião de dezembro... e partiram para uma sessão de realização de lucros", escreveu o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa em nota a clientes.

O BCE manteve as taxas de juros na mínima histórica e deixou inalterados os principais parâmetros de seu programa de estímulos, mas disse que vai reexaminar a medida em sua reunião de dezembro, alimentando expectativas de que pode manter seus estímulos por mais tempo do que o previsto.

Cenário interno e externo
O bom humor externo veio também na esteira de uma rodada recente de dados mistos, que sustentou apostas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, não elevará os juros neste ano. A recuperação das bolsas chinesas nesta quinta-feira completou o quadro.

O dólar chegou a operar em alta durante a manhã, atingindo R$ 3,9647 na máxima da sessão, refletindo as preocupações dos investidores com o quadro doméstico difícil, mas anulou o avanço em linha com outros mercados emergentes ao longo do discurso do presidente do BCE, Draghi.

Outro fator que pesou ao longo do dia, foi a decisão do BC de manter a Selic nos atuais 14,25% e desistir da missão de trazer a inflação para o centro da meta no ano que vem, adiando o objetivo para 2017. Operadores entenderam a decisão como sinal de que as chances de os juros básicos voltarem a subir no curto prazo são pequenas, apesar de o BC ter prometido vigilância.

"O BC indicou que os juros não devem subir, o que deixa o país menos atraente para estrangeiros", disse o gerente de câmbio da corretora BGC Liquidez, Francisco Carvalho.

Nesta manhã, o Banco Central deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em novembro, vendendo a oferta total de até 10.275 contratos, equivalentes a venda futura de dólares. Até agora, a autoridade monetária já rolou US$ 7,680 bilhões, ou cerca de 75% do lote total, que corresponde a US$ 10,278 bilhões.

Fonte: G1

 

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