A União Geral dos Trabalhadores (UGT- Goiás), dentre outras centrais e movimentos sociais, se encontraram na Praça do Bandeirante no centro de Goiânia, na manhã desta sexta-feira, 29. A mobilização foi em defesa dos direitos trabalhistas e principalmente contra o projeto PLC 30 (antigo 4330) e as MP's 664 e 665 que estão em tramitação no Congresso que tratam da terceirização e de alterações de vários benefícios da classe trabalhadora.
A UGT-Goiás, uma das centrais organizadoras do evento, saiu com seus representados de sua sede na rua 23, andou pela rua 4, passou pela Av. Tocantins e seguiu pela Av. Anhanguera até a praça do Bandeirante, onde se encontrou com outras centrais sindicais. Juntas realizaram um grande protesto fechando as avenidas Goiás e Anhaguera. Os trabalhadores caminharam até a sede da Federação das Industrias do Estado de Goiás (Fieg), na Avenida Tocantins com a Anhanguera, onde continuaram o protesto contra o PLC 30 que amplia a terceirização sem limites.
Só em abril 100 mil postos de trabalho foram extintos, o pior resultado desde 1992. Pesquisa divulgada pelo Caged revelou que os bancos cortaram mais de 880 empregos no mesmo mês. "Não podemos deixar que o patrão terceirize seu quadro de funcionários, não podemos aceitar as medidas 664 e 665. Vamos dizer não e parar Goiás e o Brasil se preciso for." Afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários no Estado de Goiás e vice-presidente da UGT-Goiás, Sergio Luiz da Costa.
Terceirização PLC 30
O PL que está agora no Senado objetiva liberar a terceirização para todas as atividades das empresas. Caso seja aprovado, todos serão terceirizados e terão seus salários e direitos rebaixados.
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