Foram discutidos as mudanças tecnológicas em andamento no setor financeiro, especialmente a implantação dos meios eletrônicos de pagamento e a regulamentação do mobile banking no Brasil, já vigente em países como África do Sul, Quênia, Filipinas e Japão.
Investimentos em tecnologia
De acordo com a Pesquisa de Tecnologia Bancária da Febraban, as transações bancárias via mobile cresceram 270% entre 2009 e 2013, enquanto as transações realizadas nas agências e ATM aumentaram apenas 1% e 6%, respectivamente. Nem mesmo as operações via internet banking cresceram tanto, subindo 23% no período.
No debate, os representantes dos trabalhadores buscam questionar a quem o novo modelo beneficia. Foram debatidos as implicações das novas tecnologias no emprego da categoria e no atendimento bancário. Em 2013, os bancos figuraram como os maiores compradores de tecnologia do país, com gastos de R$ 20,6 bilhões em TI. Porém, em nenhum momento os trabalhadores ou as entidades de defesa dos direitos dos consumidores foram ouvidos.
O crescimento das transações com mobile, apesar de expressivo, ainda é basicamente realizado sem movimentação financeira, ou seja, mais voltado para consultas, o que demonstra que os próprios clientes ainda não confiam plenamente no novo sistema.
Corte de empregos
Enquanto investem na tecnologia, os bancos privados continuam reduzindo o emprego. De março de 2011 a março de 2014, cinco dos seis maiores bancos, com exceção da CAIXA, fecharam 34.466 postos de trabalho, com o objetivo claro de diminuir a folha de pagamento.
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