A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ainda não se posicionou sobre a cobrança dos bancários para que as instituições financeiras reabram as negociações. Nesta quinta-feira, 15, completou 10 dias de greve intensa dos bancários em todo o País contra o desrespeito dos bancos, que querem impor perdas reais de salários à categoria bancária.
O silêncio dos bancos acaba impulsionando e fortalecendo ainda mais as paralisações das agências e centros administrativos das instituições financeiras. Nesta quinta-feira, 15, o crescimento da greve continuou se efetivando, alcançando as praças de Uruaçu, Bela Vista e Fazenda Nova.
A última reunião de negociações entre os representantes dos bancários e a Fenaban ocorreu ainda no dia 25 de setembro, quando os patrões apresentaram proposta indecente de 5,5% de reajuste salarial mais R$ 2,5 mil a título de abono, empurrando os bancários para a greve.
Os bancos continuam com seus lucros astronômicos graças ao trabalho profícuo dos seus empregados, mas se negam a atender as justas reivindicações da categoria bancária. Não há crise para os banqueiros, ao contrário, ganham muito mais com a inflação. O quadro mostra a contradição clara entre o faturamento das instituições financeiras e a oferta para reajustamento salarial dos bancários:
Cheque especial |
Cartão de crédito |
Aumento das tarifas |
Lucro do Itaú, Bradesco, Santander, BB e Caixa no 1º semestre 2015 (juntos) |
Inflação (INPC) |
Proposta para reajuste salarial |
253,2% |
403,5% |
169% |
R$ 36,3 bilhões |
9,88% |
5,5% |
Reuniões de avaliações
Todos os dias haverá reuniões de avaliações do movimento reivindicatório. Veja os locais e horários e compareça:
08h: rede privada, na sede do Sindicato; 15h30min: bancários da Caixa, no Escritório do Sindicato montado na porta da Ag. Anhanguera (prédio da SRSul); 15h30min: empregados do Banco do Brasil, no escritório do Sindicato na porta da Ag. 1610 (prédio da Super-GO).
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