Estiveram reunidos, na manhã desta quinta-feira, 06, na sede da Superintendência de Inteligência da Secretária de Segurança Pública e Justiça do Estado de Goiás (SSPJ-GO), o presidente do Sindicato dos Bancários de Goiás (SEEB-GO), Sergio Luiz da Costa, acompanhado pelo Diretor de Saúde e Condições do Trabalho, Ivanilson Batista Luz, representantes do Banco do Brasil, Bradesco e Itaú Unibanco nas áreas de segurança das instituições financeira juntamente com o Superintendente de Inteligência, Delegado Marcelo Aires e sua equipe. A reunião teve como objetivo estabelecer estratégias de ações de segurança pública e bancária face ao avanço da criminalidade.
O encontro entre Sindicato, Instituições financeiras e Secretária de Segurança aconteceu após demanda apresentada pelo presidente Sergio Luiz da Costa ao Secretário de Segurança Pública e Justiça do Estado de Goiás, Joaquim Mesquita, em reunião realizada no dia 24 de fevereiro, quando ficou decidido a nova data para a discussão de estratégias de ações contando também com a participação dos representantes dos bancos nas áreas de segurança. Nesta segunda oportunidade foram colocadas sugestões que objetivam diminuir a violência nas agências bancárias, assim como em um dos mais violentos dos crimes, que infelizmente é crescente e assola os bancários, que é o seqüestro de gerentes e suas famílias.
A forma tomada pelos bancos para proteger os cofres de suas agências foi criticada pelo presidente do SEEB-GO. "Colocam os funcionários em risco ao deixar em seu poder a chave ou senha que dão acesso aos cofres. O bandido seqüestra uma, duas famílias de quem tem a posse e os obrigam a buscar o dinheiro no banco, enquanto isso sua família fica à mercê dos marginais." Sergio salientou ainda a vulnerabilidade de várias agências que não possuem se quer porta giratórias.
Segundo o Superintendente, Marcelo Aires, os próprios bancários podem evitar um crime tomando certas precauções, como utilizar caminhos alternativos para ir aos local de trabalho, mudar os horários sempre que possível, avisar a polícia ao perceber pessoas suspeitas rondando sua casa ou seu trabalho, receber telefonemas estranhos, ou se sentir sendo seguido, tomar muito cuidado com a divulgação das informações sobre rotina e negócios. A policia cobrou mais acessibilidade assim como a melhora de qualidade das imagens das câmeras de segurança dos bancos. Segundo Marcelo Aires reunir as três partes para discutir o assunto já é um grande passo para combater este tipo de violência, "este grupo deve continuar trocando informações, experiências se reunindo afim de sanar este mal que acomete os bancários e a sociedade."
De acordo com os representantes das instituições financeiras o trabalho preventivo de orientar seus funcionários tem sido feito, mas que as novas sugestões apontadas pelo Sindicato e pela policia será levadas a direção dos bancos.
Click no arquivo abaixo e veja o informativo completo: