O Banco Santander vem cobrando exageradamente dos seus empregados o cumprimento de metas a qualquer custo, gerando um clima de descontentamento e incertezas nas agências da instituição.
A pressão psicológica tem sido um dos principais fatores que acometem os trabalhadores de doenças ocupacionais, como a LER/DORT, depressão, síndrome do pânico dentre outras. Com o desencadeamento de cobranças abusivas, o banco deixa claro que visa apenas o lucro, sem qualquer preocupação com a saúde dos bancários.
No caso específico da campanha sobre venda de seguros, por exemplo, o banco chegou a comunicar aos gerentes gerais numa quinta-feira à noite que, se a meta não fosse atingida até o dia seguinte, na segunda-feira o gestor seria substituído. “Se não fizer amanhã, eu assumo a sua equipe na 2ª feira.”, sentencia o documento.
Outra irregularidade praticada pelo Santander é a divulgação de ranking de produção, utilizado para pressionar os subordinados, artimanha esta proibida pela Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária.
Caso o desrespeito e as cobranças abusivas continuem, a nossa entidade sindical vai adotar todas as medidas necessárias visando restabelecer a paz social no banco, tais como ações judiciais, representação junto ao Ministério Público do Trabalho, fechamento da rede de agências dentre outras.
“O Sindicato espera que o Santander reveja suas posições, pois deveria buscar melhores resultados com a valorização dos seus empregados e não com ferro e fogo”, afirma Sergio Luiz da Costa, presidente do Sindicato dos Bancários de Goiás.
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