O Sindicato dos Bancários de Goiás tomou conhecimento de que o Banco Santander está desenvolvendo uma campanha denominada Ação Universitária que objetiva a abertura de contas, com abordagem dos alunos nos corredores e saguões de diversas faculdades. Todavia, sem o pagamento das horas extras aos seus empregados.
O banco estaria utilizando-se de autoritarismo para a execução dessa campanha, determinando de última hora quais os empregados estariam escalados para trabalharem à noite, independentemente se têm ou não compromissos particulares.
Também estagiários estariam sendo pressionados a trabalharem além da jornada nessa campanha, sem a contrapartida do pagamento, com o agravante de serem advertidos sobre a possibilidade de admissão no quadro de empregados da instituição somente se aceitarem essa imposição do Santander.
Assim que soube dessa grave irregularidade trabalhista o Sindicato oficiou à Superintendência Regional da instituição financeira cobrando a imediata suspensão dessas práticas ilegais e desleais com os colaboradores do banco, alertando que tais procedimentos certamente serão objetos de ações trabalhistas e representações junto a Procuradoria Regional do Trabalho e Ministério do Trabalho e Emprego.
A exigência para os bancários se deslocarem às faculdades após a jornada legal de trabalho, sem o devido registro do ponto, constitui procedimento que contraria o ordenamento jurídico de nosso País, pois além de inviabilizar o pagamento das horas extras aos trabalhadores ainda configura evasão de divisas ao erário público no tocante às contribuições para a previdência oficial, PIS, Confins, IRRF e outras.
“Os bancários devem manter o Sindicato bem informado sobre o assunto, pois caso o banco prossiga desrespeitando a legislação trabalhista e seus empregados a nossa entidade sindical adotará todas as medidas necessárias para que a paz social restabeleça nas unidades do Santander”, conclama o presidente do Sindicato dos Bancários de Goiás, Sergio Luiz da Costa.
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