Em mais uma reunião por videoconferência realizada entre as entidades representativas dos bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), ocorrida na tarde desta segunda-feira, 23, os bancos assim posicionaram:
- as agências bancárias permanecerão com atendimento especial das necessidades inadiáveis da sociedade, citando determinação do Governo Federal para garantia de atendimento a essas demandas;
- citaram casos de aposentados, pensionistas, portadores de necessidades especiais que precisam de ajuda para operar caixas eletrônicos e outros que consideram essenciais à sociedade;
- redução do número de bancários ao suficiente nas agências para atender essas demandas;
- que já são 200 mil bancários em casa, entre home-office, integrantes do grupo de risco, gestantes, lactantes, liberados por revezamentos em escalas etc;
- afirmaram que as instituições financeiras vão buscar a manutenção do equilíbrio emocional dos empregados;
- vão levar informações capazes de não alimentar o pânico nas unidades;
- os bancos vão intensificar a divulgação na mídia para que os clientes procurem as agências nos casos de extrema necessidade. Com essa mídia a tendência será reduzir gradativamente o número de bancários nas agências;
- garantiram que não vai faltar material de proteção à saúde e à vida dos bancários.
Os dirigentes sindicais cobraram dos bancos que insistem em manter agências bancárias abertas, que garantam o máximo de proteção para preservação da saúde e da vida dos bancários e clientes. Também querem uniformização e padronização nas medidas preventivas em todas as instituições financeiras, suspensão imediata do atendimento presencial nas agências que faltarem material de prevenção à contaminação.
“Os bancos continuam defendendo a necessidade das agências bancárias permanecerem com atendimento presencial, expondo os empregados, clientes e usuários do sistema financeiro ao risco de contaminação pelo Covid-19. Vamos insistir no caminho da preservação da saúde e da vida dos bancários, clientes e usuários do sistema financeiro”, afirma Sergio Luiz da Costa, presidente do Sindicato dos Bancários de Goiás e da Federação dos Bancários de Goiás e Tocantins.
A Comissão Bancária Nacional de Negociações (CBNN) continua de plantão para nova reunião com os bancos a qualquer momento para discussões e respostas às cobranças do movimento sindical.
Clique aqui e veja Sindicato em Ação