Mesmo em tempos de crise o setor financeiro vem angariando lucros invejáveis aos demais setores econômicos do nosso país. Somente de janeiro a setembro de 2015 os bancos Itaú, Bradesco, Santander, BB e Caixa lucraram juntos R$ 54,8 bilhões, um acréscimo de 24,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Mas a ganância das instituições não tem limites e a cada dia cobram mais ferrenhamente o cumprimento de metas altíssimas, o que vem ocasionando o acometimento de doenças ocupacionais entre os integrantes da categoria bancária, como depressão, estresse e síndrome do pânico. Pior, aqueles profissionais que não conseguem cumpri-las sofrem ameaças veladas de punições, provocando incertezas sobre o seu futuro profissional e de seus subordinados.
Bradesco
Preocupado com a contudência dessas cobranças, o Sindicato reuniu com a gerência regional do Bradesco em Goiânia objetivando o comprometimento do banco em conciliar a lucratividade da instituição com a preservação da saúde e do bem estar dos empregados. A entidade sindical lembrou que no momento de crise como a que está instalada em nosso país, não é fácil para os bancários baterem suas metas de novas captações de transações lucrativas. “Entendemos que o trabalho em equipe, sem estresse e em ambiente de paz social, garante maior produtividade econômica”, defendeu Sergio Luiz da Costa, presidente do Sindicato dos Bancários de Goiás.
O gerente regional de Goiânia, Jarbas Dias Batista, afirmou que a maioria das demissões efetivadas nos últimos meses foram em atendimento a interesses pessoais do próprio empregado ou por questões de descumprimento de normas legais, não havendo desencadeado processo de dispensa imotivada fora da normalidade.
Sobre a portabilidade de contas, o regional explicou que orienta os profissionais da linha gerencial a dialogar com os clientes, mostrando que o Bradesco oferece igual ou melhores condições do que o banco de destino, não havendo impedimente a essas transações.
Relativamente às metas estabelecidas pelo banco, disse que não são exorbitantes e que sua gestão trabalha no sentido de montar estratégias e orientações sobre como cumpri-las adequadamente. E que está à disposição de sua equipe de profissionais para tratar caso a caso visando a melhoria das agências tanto nas operações financeiras quanto no aspecto social do quadro de empregados. “Sempre há margem para aperfeiçoamentos das pessoas e instituições e a gerência regional vai trilhar nesta direção”, afirmou Jarbas.
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