Os empregados do Itaú querem mudanças urgentes no Sistema de Qualidade de Vendas implementado pela instituição financeira desde 2017 e quem vem causando uma série de transtornos para os bancários como advertências e demissões.
Esse sistema, criado segundo o banco para ajudar a bater metas e aumentar a pontuação no Agir. Entretanto, por meio dessa ferramenta o funcionário é avaliado em sete indicadores:
ü nível de cancelamento de produtos;
ü cancelamento de produto seguido de nova contratação;
ü reclamações;
ü ações cíveis;
ü concentração de vendas no mesmo CPF;
ü ressarcimentos e cancelamento de crédito.
Na prática esse sistema penaliza os empregados. Por um lado, o Itaú estabelece metas muitas vezes abusivas para os seus empregados venderem produtos e prega que o cliente tem o direito de contratar ou cancelar as transações, mas, por outro lado penaliza seus funcionários caso tenha que cancelar alguma venda mesmo que por iniciativa do contratante.
E mais, por cada uma das chamadas falhas contantes no SQV o empregado recebe uma pontuação negativa que se acumula e só expira quando completa um ano. No caso do servidor chegar a uma determinada pontuação, recebe advertência que tem durabilidade de um ano. Isso sinaliza que o banco está criando condições para implementar demissões com justa causa.
Outro agravante é que o empregado somente toma conhecimento da pontuação atribuída no SQV quando o banco lhe apresenta um documento comunicando a punição, sem nenhum direito de defesa e muitas das vezes sem saber do que se trata.
“Essas práticas são condenáveis e devem ser modificadas urgentemente. Vamos tratar dessa questão durante o processo negocial da nossa Campanha Salarial em andamento”, afirma Sergio Luiz da Costa, presidente do Sindicato dos Bancários de Goiás e integrante da Comissão Bancária Nacional de Negociações (CBNN).
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