O primeiro dia da greve no setor financeiro em Goiás fechou agências da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e da rede privada em Goiânia e também nas cidades do interior do estado. Várias unidades que insistiram em abrir suas portas no início do horário bancário não alcançaram êxito e tiveram que encerrar suas atividades no meio do expediente por falta de bancários nos seus postos de trabalho.
Boa parte das agências que persistiu em dar expediente acabou atendendo precariamente, comprometendo a imagem da própria instituição perante aos clientes e usuários, vez que as transações não são possíveis de realização sem a força do trabalho dos bancários.
Até o fechamento desta edição os banqueiros se mantinham silenciosos, mesmo diante da greve nacional e das cobranças do movimento sindical para que a Federação Nacional dos Bancos (Fenabam) apresente uma proposta global decente que contemple cláusulas econômicas, garantia de emprego, isonomia entre empregados pré e pós 1998, fim das metas abusivas, das filas e do assédio moral, além de garantia de condições de trabalho com saúde e segurança etc.
Escritórios de esclarecimentos
O Sindicato dos Bancários montou escritórios nas portas dos prédios das superintendências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, bem como mantém comissões de esclarecimentos em
várias agências de bancos privados, com o objetivo de informar à sociedade usuária do sistema financeiro sobre as razões que levaram a categoria a deflagrar greve por tempo indeterminado.
Reuniões de avaliações diárias
As avaliações sobre o movimento grevista no setor financeiro acontecem diariamente nos seguintes locais, conforme segue:
ü Banco do Brasil: escritório do Sindicato montado na porta da agência 1610 (prédio da Super-GO), às 16h;
ü Caixa Econômica Federal: na sede social da APCEF-GO (Av. T-1 esquina c/ Av. T-8, Setor Bueno, em Goiânia/GO), às 19h
ü Bancos privados: na sede do Sindicato, às 16h30min.
Suspensão de PSI’s, seminários
e cursos diversos
O Sindicato solicitou oficialmente aos bancos a suspensão de realização de Processos Seletivos Internos (no caso do BB e Caixa), cursos,seminários e outras atividades durante o período de duração do movimento reivindicatório.
A entidade sindical lembra aos patrões que a realização dessas atividades durante o período de greve da categoria constitui ato antissindical, discriminatório e de pressão psicológica naqueles que democraticamente lutam por melhores condições salariais e de trabalho.
Neste contexto, a Superintendência da Região Norte de Goiás da Caixa Econômica Federal comunicou ao Sindicato, via telefone, que a solicitação da nossa entidade sindical foi atendida e essas atividades estão momentaneamente suspensas.
CLIQUE AQUI e veja o informativo Sindicato em Ação