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Em meio a pandemia, Banco do Brasil assombra funcionários com reestruturação e intenção de demitir 5 mil trabalhadores

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12/01/2021 - 14:04
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Na manhã de ontem, 11, a direção do Banco apresentou Plano de Reestruturação com fechamento de unidades, e adequação da remuneração dos funcionários que atualmente exercem a função de Caixa, de forma efetiva, haja vista que em 30 dias irá “desgratificar” todos os funcionários exercentes da função de Caixa Executivo, de forma efetiva.

Assim, a partir daquela data, o exercício da função de caixa, se dará de acordo com a necessidade da agência e o funcionário só receberá a gratificação pelo exercício da referida função, nos dias em que efetivamente atuar como caixa executivo, com visível prejuízo aos funcionários que hoje exercem a função de forma efetiva.

Além do marcante prejuízo financeiro a ser absorvido pelos atuais Caixas Executivos Efetivos, vislumbramos prejuízo maior ainda, no atendimento da população de um modo geral, que hoje já sofre nas filas de espera (dado o reduzido número de caixas, em atendimento) aumentando assim, a redução do papel social do Banco.

O Banco também anuncia o fechamento de dependências e extinção de diversos cargos. Tudo isso, no intuito de forçar os funcionários a aderirem aos Planos de Desligamentos, que foram anunciados em conjunto com as medidas de redução de cargos e comissões.

Além do Plano de Reestruturação acima citado, a direção do Banco apresentou duas modalidades de desligamentos. O Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e o Programa de Desligamento Extraordinário (PDE), que buscam desligar 5 mil funcionários, o que implicará na piora, do já precário atendimento ao público para os funcionários, que atenderem aos pré-requisitos estabelecidos pela Empresa.

As pretensões da direção do Banco, é de promover mudanças em 870 pontos de atendimento, com o encerramento de 361 unidades de negócios, transformação de 243 agências em postos de atendimento, transformação de 145 unidades em lojas BB sem serviços de caixas, relocalização de 85 unidades de negócios e criação de 15 escritórios digitais.

Durante reunião realizada ontem à tarde, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (CONTEC), da qual o SEEB-Goiás é filiado, registrou sua decepção e inconformismo, pelo fato de mais uma vez, o Banco promover mudanças na vida funcional de seus funcionários, sem discussão alguma com a representação sindical dos mesmos.

Enfatizou, que o plano da Empresa revela o objetivo de redução de despesas, a qualquer custo e destacou que a conduta com os caixas executivos é contraditória e desvaloriza os relevantes serviços presenciais, prestados por esses valorosos profissionais, durante a pandemia, além da impertinência das medidas, em plena pandemia, o que se traduz em um desrespeito aos funcionários e suas entidades sindicais representativas.

A CONTEC pediu a realização de reunião com o banco para a próxima quarta-feira, pela manhã, para discutir alternativas de soluções negociadas, estando no aguardo da manifestação do BB. Paralelamente, a Confederação consultará seu departamento jurídico, para o caso de não lograrem êxito as negociações com o Banco, no intuito de minimizar os prejuízos dos funcionários com as medidas e planos anunciados, ajuizar ação coletiva em defesa da garantia dos direitos dos bancários, funcionários do Banco do Brasil.

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