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BRB altera regulamento e implementa demissão sem justa causa

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10/01/2018 - 15:43

             O Banco de Brasília (BRB) anunciou no final de 2017 um novo regulamento de Pessoal que precariza os contratos dos trabalhadores. Tomando como exemplo a vergonhosa nova lei trabalhista, o banco adicionou em seu regulamento a demissão sumária, a demissão sem justa causa e a suspensão de contrato de trabalho. Pelo novo regimento, o funcionário que estiver respondendo a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) poderá ter seu contrato de trabalho suspenso enquanto durar o processo. Poderá ser também demitido sem justa causa caso o banco entenda como inconveniente a permanência dele no BRB. Além disso, o bancário poderá ainda ser demitido sumariamente, sem processo administrativo, caso o banco entenda que ele cometeu falta grave.

                A alteração realizada pelo BRB coloca em dúvida a estabilidade conquistada pelos trabalhadores que se dedicaram e passaram no concurso. A novidade não foi apresentada nas mesas de negociações do último Acordo Coletivo de Trabalho, e trouxe dúvidas e situações que amedrontam os trabalhadores.

                O SEEB-Goiás repudia as alterações realizada pelo BRB em seu regulamento, e está analisando junto ao departamento jurídico na nossa instituição se o banco não equivocou em realizar tais alterações, tendo em vista o acordo coletivo em vigor que prevalece sobre normas internas. "A nova lei trabalhista já está gerando demissões e precarização em várias áreas, e agora deparamos com essa 'surpresa' apresentada pelo BRB que menospreza os funcionários que são concursados e claro preza pela estabilidade dentro da empresa. Mas assim como estamos lutando contra a nociva lei trabalhista iremos combater as mazelas que os banco públicos como BRB estão aplicando contra a categoria bancária." Afirmou o presidente Sergio Luiz da Costa.

                Ele alerta os trabalhadores do BRB para que estejam atentos e mobilizados para os enfrentamentos de 2018, "é importante permanecemos ainda mais unidos a fim de enfrentar as dificuldades que viram neste ano, essas mudanças apresentadas logo no início do ano são sinais de que a campanha salarial não será fácil, por tanto será necessário nos fortalecer e caminharmos juntos para que possamos barrar as mazelas imposta pelo capital."

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