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Bradesco: Gerente é demitido após ser seqüestrado

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30/04/2014 - 09:58

         Recentemente o Banco Bradesco demitiu sem justa causa o gerente geral da agência de Britânia(GO), mesmo aquela unidade apresentando resultados satisfatórios conforme metas estabelecidas pela instituição financeira. O profissional tem 25 anos de serviços prestados ao banco.

         O gerente foi surpreendido com a demissão em razão de sua agência estar produtiva e cumprindo as metas estabelecidas pelo banco. A dispensa veio no momento em que ele e sua família buscam recuperar de um grande trauma psíquico vivido no final do ano passado, quando foram vítimas de sequestro em que os marginais subtraíram dinheiro do banco.

         Segundo os relatos, no dia 21 de novembro de 2013, às 20h30min, três homens encapuzados e armados renderam o gerente da agência do Banco Bradesco da cidade de Britânia(GO), Joaquim Moreira dos Santos. O gerente encontrava com sua família na residência, quando foram surpreendidos pelos bandidos que invadiram sua casa apontando-lhes armas de fogo e exibindo duas dinamites que foram colocadas sobre a mesa da cozinha. Os marginais teriam dito que “é um assalto e se vocês comportarem não vamos machucar ninguém, nos somos assaltantes profissionais e queremos somente o dinheiro do banco, nada mais pessoais, nós já sabemos onde a gerente administrativa mora, vamos lá buscá-la”.

         Ainda de acordo com as declarações prestadas à Delegacia de Polícia local os marginais também encapuzados rederam a gerente administrativa em sua casa e a levaram para a residência de Joaquim, onde permaneceram até por volta das 05h do dia seguinte. Nesse horário os bandidos levaram a família do gerente para local ermo. Mais tarde determinaram que os gerentes fossem à agência como de costume, sem deixar transparecer nada. As orientações dos assaltantes eram repassadas ao gerente através de celular de 15 em 15 minutos, até que ocorreu o saque no horário programado de abertura do cofre e o dinheiro entregue aos meliantes fora da cidade, próximo de onde os familiares eram mantidos em cativeiro.

         "É inaceitável que um empregado que se dedicou anos de profícuo trabalho ao banco e depois de ser vitimado de ação criminosa tão cruel como é o caso de seqüestro seja demitido", afirma Sergio Luiz da Costa presidente do SEEB-GO.

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