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Bancários deflagram greve a partir desta terça-feira, 30

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29/09/2014 - 20:42
 

Os bancários do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e da rede privada, reunidos em assembléia na noite desta segunda-feira, 29, deliberaram pela deflagração de greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira, 30.

Já foram realizadas oito rodadas de negociações entre os representantes dos bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), porém, a oferta patronal de 7,35% de reajuste nas cláusulas econômicas (0,94% de aumento real) e de 8% sobre os pisos da categoria (1,55% acima do INPC que foi de 6,35%) foi rejeitada.

Além da proposta econômica ser insuficiente, os bancos não avançaram nas questões da garantia do emprego, metas abusivas, assédio moral, segurança, isonomia e outros itens muito importantes para os bancários.

 

Orientação aos gestores de unidades

Retirada de avisos sobre a greve é ato antissindical

        


Os gestores de agências, que também são bancários, ao conversarem com seus subordinados sobre a paralisação dos bancos devem ter muito cuidado para não extrapolarem e descumprir a lei de greve.

         O Sindicato orienta esses profissionais a não se investirem na condição de banqueiro, com visão apenas focada na busca do lucro. Os gestores devem respeitar o direito dos seus subordinados de lutarem livremente por melhores condições salariais e de trabalho, lembrando que também serão beneficiados com as conquistas da luta sindical e dos bancários.

         Outra vertente de visão que o gerente deve ter é que os bons resultados de sua unidade são conquistados pelo trabalho em equipe. Lembre-se que o grupo trabalhou arduamente o ano todo e vai continuar auferindo lucros para o patrão após a greve. O maior incentivo por resultados é a valorização do trabalho e não uma administração exercida com pressão ou ameaças, regada a ferro e fogo, da qual muitos gestores também são vítimas.

         Irregularidade gravíssima é a retirada dos avisos à sociedade e do processo de mobilização das fachadas das agências. Essa atitude é a nítida prática de ato antissindical e desrespeito às normas consolidadas, a lei de greve e a Constituição da República, que garante o exercício do livre arbítrio dos trabalhadores durante os movimentos reivindicatórios da categoria.

         Desta forma, é importante que os administradores de agências fiquem bem informados e cumpram fielmente as legislações, pois quando os processos chegam ao Ministério Público e ao Judiciário é comum os bancos jogarem a responsabilidade para o gestor local e assim arrumarem uma forma de puni-los por erro administrativo.


 

Como aderir à greve

         O Sindicato orienta que qualquer bancário pode aderir à greve após a sua decretação pela assembleia. É importante afixar o aviso com a logomarca do Sindicato na fachada da agência para informar aos clientes. Nas cidades do interior é importante que os bancários não permaneçam nas portas de suas unidades, evitando-se solicitações de clientes buscando favorzinho no atendimento. Feche sua agência imediatamente e avise ao Sindicato!

 

 

 

 

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