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Vale tem maior queda desde agosto de 2011 e puxa queda da Bovespa

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15/01/2015 - 09:06

Ibovespa, principal índice de ações da bolsa, recuou 0,82%.
Na semana, há baixa acumulada de 2,45% e no mês, de 4,72%.

Após começar o dia em queda e passar a subir em seguida, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou no vermelho nesta quarta-feira (14), com influência negativa da Vale e da Petrobras.

O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa, recuou 0,82%, aos 47.645 pontos. Veja cotação. Na semana, há queda acumulada de 2,45%. No mês e no ano, a desvalorização é de 4,72%.

Os papéis da Vale caíam mais de 7,77%, a maior queda desde 8 de agosto de 2011, segundo a Reuters, figurando entre as maiores perdas do índice. A queda aconteceu após novo recuo do minério de ferro na China, com a cotação perto do piso em mais de cinco anos. O Citi cortou a projeção para o preço do minério de US$ 65 para US$ 58 a tonelada em 2015. O mercado seguia atento ao quadro desfavorável dos preços das commodities.

Variação da Bovespa

Veja a pontuação de fechamento nos últimos dias.

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Gráfico elaborado em 14/01/2015

Bradespar, uma das principais acionistas da Vale, recuou 7,49%, mesmo após seu Conselho de Administração ter elevado na véspera o volume de ações em programa de recompra para até 24,8 milhões de papéis.

A Petrobras foi outro componente negativo, com recuo de 2,89%, em meio a volatilidade nos preços do petróleo e noticiário intenso sobre a estatal, enquanto investidores seguem na expectativa do resultado do terceiro trimestre, previsto para este mês.

Já o setor bancário registrava alta. A corretora do Credit Suisse observou fluxo de compra de ações de bancos privados, principalmente de agentes locais. "Nossa percepção é a de que, após o grande tombo no setor da educação no começo do ano, os bancos seguiram um dos poucos 'portos seguros' em nosso mercado", disse, segundo a Reuters.

Na nota a clientes, a corretora também citou que a principal discussão é sobre a exposição das instituições à operação Lava Jato, mas que alguns investidores com quem conversou nos últimos dois dias "permanecem bastante confortáveis em dizer que eles, por enquanto, não esperam uma relevante alta, se houver, nas provisões dos bancos e que os resultados do quarto trimestre virão fortes o suficiente para sustentar as ações."

Mas a deterioração em Wall Street minou a tentativa de recuperação no pregão local. O corte das projeções do Banco Mundial endossou apreensões sobre o ritmo da economia global, com dados fracos do varejo norte-americano reforçando vendas, conforme agentes avaliam os primeiros balanços em Nova York.

O dólar fechou em baixa de 0,6%, a R$ 2,6213 na venda, na menor cotação desde 10 de dezembro, quando a divisa terminou o dia cotada a R$ 2,6125 na venda. Na mínima da sessão, a divisa chegou a atingir R$ 2,6007.

Fonte: G1

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