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Trabalho: Vale a pena ganhar menos para viver melhor?

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17/03/2014 - 11:12

Especialista defende o equilíbrio entre realização pessoal e financeira

Nem sempre ter um cargo respeitado e um alto salário é garantia de realização pessoal e profissional. Para muita gente, a troca de emprego para ganhar menos pode significar a conquista de menos estresse, mais qualidade de vida e mais felicidade. O mais importante é a pessoa encontrar seu verdadeiro centro de ambição.

Uma pesquisa recente do site Trabalhando.com aponta que 64% dos brasileiros estão descontentes com a empresa na qual trabalham ou com o emprego atual. Mudar de área, empresa ou carreira já deve ter passado pela cabeça de diversos profissionais. Com a ideia de mudança vem também o medo de enfrentar novos desafios e perder a aparente segurança.

O coach Silvio Celestino acredita que a decisão de mudar de emprego para ganhar menos é apropriada se a qualidade de vida aumenta muito com a escolha. Para ele, a vida profissional deve ser conduzida tendo duas importantes referências: realização pessoal e financeira. “Não dá para ser feliz fazendo apenas o que se gosta sem recursos financeiros, assim como não é possível a pessoa ter somente dinheiro e uma qualidade de vida ruim”, alerta. Portanto, o equilíbrio entre esses dois fatores é relevante.

Insatisfação

Um peso no cotidiano do emprego é a infelicidade de fazer o que faz. A insatisfação profissional é um tema que ronda e preocupada a vida dos brasileiros constantemente. Cada um tem seu motivo: salário, clima, se dar mal com o chefe, se sentir sobrecarregado ou até achar que não tem seu trabalho reconhecido.

Para a mestre em psicologia Cyndia Bressan, especialista em Carreira, o desafio de mudar de emprego é muito positivo, mas antes de tomar essa decisão o profissional deve pensar em uma estratégia de carreira e de vida a longo prazo. “Pode perder a curto prazo, mas ganhar no médio e longo prazo”, avalia.

Segundo ela, muitos profissionais chegam a sair das capitais em direção às cidades do interior em busca de mais qualidade de vida e menos violência. Porém, muitas vezes isso requer uma troca, ou seja, ganhar menos para viver melhor. “Nem sempre ganhar mais é sinônimo de felicidade. Muita gente nem encontra tempo para gastar o que ganha, como numa viagem, por exemplo”, alerta.

Algumas pessoas sentem mais prazer em ter uma vida mais voltada para profissão e a carreira. Porém, outras pessoas têm outros centro de ambição, como cuidar da casa e dos filhos, cultuar o corpo, se dedicar à religião ou fazer trabalhos voluntários. Quem gosta de ficar em casa com a família, mas precisa trabalhar para se sustentar, deve se dedicar a um trabalho que não exija muito tempo para não atrapalhar seu objetivo central.

Muitas vezes, a empresa não gosta quando um funcionário recusa uma promoção para um cargo de chefia. Porém, ele pode ter uma atuação bem melhor numa função menor dentro da empresa. “As empresas precisam aprender a valorizar também os profissionais que não têm no trabalho seu centro de ambição pessoal”. Vale lembrar que um profissional feliz tem um rendimento bem melhor.

 

Fonte: Jornal O Popular


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