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Tombini promete a banqueiros 2016 melhor

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10/02/2015 - 09:51

O governo brasileiro quer “convencer” o G20 de que está no caminho certo para aumentar a confiança no País e retomar o crescimento da economia a partir de 2016. Foi o que disse o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, ontem, em Istambul (Turquia), onde os ministros de finanças e chefes de BC das 20 maiores economias se reúnem até amanhã.

“Tenho a ambição de convencê-los de que temos a agenda certa para melhorar a confiança no Brasil nos próximos anos e de que as políticas que estamos implementando criarão uma melhor perspectiva econômica no médio prazo, começando em 2016”, disse o presidente do BC, ao responder sobre as intenções do Brasil na cúpula.

Tombini foi o convidado especial de um almoço com banqueiros e empresários em evento do Instituto Internacional de Finanças (IIF), que precede o G20. A reunião contará também com a presença do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

O chefe do BC destacou ainda que não há expectativa de crescimento do País para 2015. “Como disse o ministro Joaquim Levy, O crescimento tende a ser “flat” estável”, disse Tombini.

Numa reunião fechada em Davos, no mês de janeiro, Levy usou essa expressão para dizer que o PIB brasileiro não deve crescer neste ano. A previsão mais recente de analistas consultados pelo BC é de crescimento do PIB de 0,03% neste ano e de 1,5% em 2016.

Tombini explicou também as medidas que o governo tomou recentemente, como o aumento no tributo sobre a gasolina, que elevam a inflação no curto prazo.

Ressaltou, no entanto, a expectativa do mercado de redução inflacionária a partir de 2016, até 2019. Em Davos, o presidente do BC já havia mencionado essa previsão, reiterando que o País poderá atingir o centro da meta em meados do próximo ano.

Tombini destacou as medidas de desenvolvimento de infraestrutura do governo em curso e outras reformas implementadas que, segundo ele, buscam a retomada da confiança no crescimento da economia. “Temos que continuar nessa direção”, afirmou.

O encontro em Istambul ocorre num momento em que a Europa passa por turbulência após pacote do Banco Central Europeu (BCE) de 1 trilhão de euros para estimular a economia do continente e a chegada de um novo governo na Grécia ameaçando não honrar seus compromissos financeiros.

Fonte: O Popular

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