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Serviços: Receita cresce 9% em Goiás este ano

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22/08/2013 - 09:21

Com uma renda cada vez melhor, as famílias goianas estão usando mais serviços disponíveis com uma variedade cada vez maior no mercado. No primeiro semestre deste ano, a receita nominal das empresas deste setor cresceu 9,1% no Estado em relação ao mesmo período do ano passado, acima do crescimento nacional de 8,4%, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada ontem pelo IBGE. 

O levantamento engloba as empresas com 20 ou mais pessoas ocupadas. O supervisor de Pesquisas Econômicas da Unidade do IBGE em Goiás, Cristiano Coelho, lembrou que o bom desempenho do Estado este ano foi puxado pelos resultados do primeiro trimestre, pois nos meses de abril, maio e junho, o crescimento ficou abaixo da média nacional. “A pesquisa vem sendo feita nos últimos dois anos e, agora, já permite uma comparação com o ano passado”, destacou.

No último mês de junho, a receita de serviços no Estado cresceu apenas 5,5%, puxada pelas empresas incluídas em “outros serviços”, que tiveram crescimento de 23,2% na receita nominal, e pelos serviços administrativos e complementares (9,8%), abaixo de um incremento de 8,6% na média nacional do mês.

Para Roberto Saldanha, técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, a Pesquisa Mensal de Serviços deu um conhecimento adicional sobre a influência que cada segmento tem nos Estados “devido à própria grandeza do País”. A Região Norte é fortemente influenciada pelo transporte hidroviário, que puxa crescimento ali. No Nordeste, são os serviços de turismo, alojamento, alimentação, agências de viagens. O turismo lá tem expressão o ano todo. No Sudeste, no Sul e no Distrito Federal são as atividades de informação e comunicação e serviços às empresas que têm mais influência. No Centro-Oeste é o transporte de cargas.

O coordenador das Contas Nacionais do IBGE, Roberto Olinto, disse que os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços serão usados na análise do Produto Interno Bruto (PIB) já no terceiro trimestre de 2013.

Brasil

No País, a expansão do setor de serviços arrefeceu no primeiro semestre em relação aos seis primeiros meses de 2012, a despeito das estimativas de que a economia está crescendo mais neste ano. A receita bruta nominal dos serviços avançou 8,4% no primeiro semestre, ante 10,8% em igual período de 2012.

“Embora 8,4% possa parecer uma taxa alta para o que está acontecendo no Brasil, em termos reais (considerando a inflação) não é não”, afirma Fábio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Fonte: Jornal O Popular


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