A Pesquisa do Comércio do IBGE aponta que os salários em Goiás não acompanharam o crescimento vislumbrado pelos empresários. Enquanto no Brasil a variação média de salários em 2011, se comparado com o ano anterior, foi de 15,9%, a média registrada em Goiás foi bem inferior – ficou em 8,5%.
José Carlos Palma, presidente do Sindilojas, justifica esse descompasso. Conforme ele, as convenções coletivas entre sindicatos patronais e de empregados têm prezado em negociar benefícios. “Há uma negociação em que cada lado cede um pouco, as vezes o reajuste é um pouco menor mas ampliamos os benefícios”, argumenta.
Por ramo de atividade, o comércio de veículos, peças e motocicletas tiveram acréscimo de 18,5%, seguido pelo setor atacadista (8,3%) e o comércio varejista (6,1%).
No País
No Brasil, em 2011, o comércio registrou receita líquida de R$ 2,1 trilhões, um crescimento de dois dígitos (10,53%) em relação ao ano anterior, mas em ritmo um pouco menor do que os 14,2% verificados na passagem de 2009 para 2010 - que já haviam feito a atividade superar o patamar de antes da crise de 2008.
De acordo com a Pesquisa do Comércio, o setor empregou 9,8 milhões de pessoas. Se estivesse reunido em um mesmo município, este contingente representaria a segunda mais populosa cidade do País, atrás apenas de São Paulo, que conta em torno de 11 milhões de habitantes.
Fonte: Jornal O Popular