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Saída Sem acordo, liquidação do banco BVA é decretada

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20/06/2013 - 08:55

São Paulo - O Banco Central (BC) decidiu ontem liquidar o banco BVA, instituição financeira focada em médias empresas que, com patrimônio negativo, estava sob intervenção desde outubro de 2012.

Antes de optar pela liquidação extrajudicial, o BC deu tempo para os credores encontrarem uma “solução de mercado” para viabilizar a recuperação do BVA. Diferentemente do Cruzeiro do Sul, que foi liquidado por falta de comprador, o BVA tinha um interessado, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono da concessionária de veículos que leva seu nome.

Caoa, como é conhecido, tinha R$ 500 milhões a receber do banco e propôs assumir o BVA se 95% dos demais credores aceitassem vender suas dívidas. A proposta era pagar 35% à vista, com a promessa de receber mais 35% dependendo da recuperação.

A oferta do empresário teve a adesão de cerca de 90% dos credores. A negociação, porém, fracassou na semana passada com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), maior credor e responsável por indenizar os demais investidores.

Impasse

O FGC havia aceitado ter um desconto maior do que os demais credores, mas por fim o empresário retirou a proposta.

Inicialmente, Caoa havia se comprometido a pagar ao FGC R$ 150 milhões à vista e mais R$ 150 milhões dependendo do sucesso do BVA. Além de retirar a proposta, o empresário pediu um empréstimo de R$ 500 milhões.

O Fundo Garantidor, que já tinha pago R$ 1,3 bilhão em indenizações, descartou colocar mais dinheiro para recuperar o BVA do que perderia no caso de liquidação.

Cada investidor pessoa física teve direito a cobertura de até R$ 70 mil, sendo que os fundos que compraram papéis com garantia especial (conhecida como DPGE) receberam até R$ 20 milhões. Segundo o BC, a liquidação do BVA não implica riscos aos demais bancos.

O BVA tem apenas 0,17% dos ativos do sistema financeiro e 0,24% dos depósitos.

O banco tinha sete agências no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e em São Paulo. Desde a intervenção ficaram indisponíveis os bens dos controladores e dos ex-administradores, que estão sendo investigados.

Fonte: Jornal O Popular


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