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Risco de liquidez de bancos tem pequena alta, mas segue baixo, diz BC

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21/03/2014 - 11:19

Bancos tiveram redução dos ativos líquidos em carteira.
Crescimento do crédito se manteve em ritmo mais moderado.

O risco de liquidez no sistema bancário brasileiro – o risco de um banco não honrar seus pagamentos, ou seja, dar calote – apresentou um “pequeno aumento” no segundo semestre de 2013, mas continua baixo, segundo relatório divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Banco Central.

Essa pequena alta é resultado de uma redução dos ativos líquidos (recursos em dinheiro ou que podem ser facilmente convertidos em dinheiro) na carteira dos bancos em razão da realocação de mais recursos em ativos de crédito na busca por maior rentabilidade.

O BC ressalta que o baixo risco foi mantido apesar do cenário de redução na liquidez global, e que também foi mantida a elevada resiliência do sistema bancário brasileiro.

O Banco Central avalia que a economia global se fortaleceu no segundo semestre, mas continuou o quadro de desempenhos heterogêneos entre os países, com as economias maduras consolidando a perspectiva de retomada do crescimento e os países emergentes sendo afetados pelas incertezas associadas ao início da retirada dos estímulos de política monetária nos EUA.

Com isso, as taxas de juros do Brasil se mantiveram em crescimento, com muita flutuação na cotação do real e no mercado de ações. Além disso, o risco-país “oscilou em torno do nível mais elevado alcançado ao término do primeiro semestre”, diz o relatório.

No Brasil, o crescimento do crédito seguiu mais moderado, com a inadimplência total do sistema financeiro em declínio, por conta da redução nos bancos privados, com aumento de participação na carteira de crédito de modalidades que apresentam menor inadimplência, principalmente financiamento imobiliário e crédito consignado.

“A redução no ritmo de crescimento do resultado com as operações de crédito, observada desde meados de 2012, intensificou-se no segundo semestre de 2013, aumentando a pressão sobre a rentabilidade do sistema bancário”, diz o BC. “Para amenizar esse efeito, os bancos continuaram empreendendo esforços na contenção de despesas administrativas e na ampliação da venda de serviços”.

Fonte: G1


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