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Reunião de negociação mesa permanente com a Caixa Econômica Federal

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12/08/2016 - 16:33

Nesta quinta-feira (11/08), houve reunião da mesa de negociação permanente da Caixa Econômica Federal, no Hotel San Marco, em Brasília. Participaram da reunião, a coordenadora da CONTEC, Rumiko Tanaka, representantes de Federações, Sindicatos, Advocef, Aneac e Audicaixa. Pela Comissão CAIXA, estiveram presentes o coordenador José Isaac (gerente nacional).

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Durante o encontro foram debatidos os seguintes temas:

Projeto piloto Agência Virtual CAIXA - A CAIXA apresentou o projeto, que será uma nova estrutura para atendimento ao segmento de alta renda. Segundo eles, contará com diversos canais de comunicação disponíveis, horário estendido com revezamento de equipe de gerentes, monitoramento constante e equipe de empregados capacitados para acompanhamento dos negócios. A equipe deverá ter certificação Anbima e reunir condições para o novo desafio.

A representação CONTEC se mostrou preocupada com a carga horária dos trabalhadores. CAIXA disse que haverá adaptação dos horários e a jornada não será extrapolada. Cada carteira gerencial contará com até mil clientes. Atualmente a agência piloto é a Sul de Goiás. Novas unidades virão nas localidades de Campinas, Brasília Norte, SR Ipiranga e SR Rio Sul.

 

A representação da Contec questionou a possibilidade de vir a prejudicar as unidades que cederem estes clientes. No entanto, a CAIXA afirmou que as unidades que cederem os clientes seriam parceiras nos resultados, visto que também atuariam na condição física quando necessário no atendimento.  

Também foi questionado pela representação dos trabalhadores a questão do remanejamento de empregados, tornando as unidades ainda mais vulneráveis, além da possibilidade de, no futuro, refletir no resultado das unidades parceiras e o descaso com os clientes de classe menos favorecida.

Os representantes Caixa informaram que a intenção é seguir o mercado e melhorar o atendimento de forma segmentada utilizando de canais alternativos.

Segurança nas agências - A coordenadora da Contec, Rumiko Tanaka, que a segurança é um tema de muita preocupação de toda a categoria bancária. Comentou sobre os bons resultados que a comissão bipartite da Fenaban vem apresentando, compartilhando os diversos assuntos tratados naquela mesa.

Rumiko destacou que as reformas nas agências estão sendo tocadas por engenheiros e arquitetos, mas falta a presença de uma pessoa especializada em segurança para o trabalho conjunto. Isto tem gerado muitas irregularidades e facilitando novas ocorrências de assaltos e roubos.

A coordenadora CONTEC pediu a Caixa que fosse realizada reunião específica sobre segurança visto tratar-se de assunto muito sério e em face da quantidade de sugestões e questionamentos.

Avaliador de Penhor – A representação da Contec criticou a Caixa quanto a comunicação de retirada da parcela de insalubridade/periculosidade da remuneração dos avaliadores. Na ocasião, informou aos representantes do banco que possuem vários laudos, que apontam para riscos à saúde do empregado avaliador de penhor, quando em contato com os produtos químicos.

A Comissão Contec não só solicitou o restabelecimento da parcela como pediu que houvesse a devida valorização destes trabalhadores. A Caixa informou a existência de 724 laudos técnicos estabelecendo condições salubres para o manejamento de tais produtos. Colocou estes laudos à disposição da Contec, e também solicitou, que se pertinente a Contec poderia apresentar seus laudos para avaliação.

A CAIXA informou que o prazo para os questionamentos e apresentação de laudos que se oponham aos seus, findará em 90 dias, data esta que ainda será mantida a parcela.

A coordenadora da Contec deixou claro que mantém sua posição com relação aos malefícios que os produtos geram para a saúde do avaliador de penhor e comprova a existência da insalubridade e periculosidade neste segmento, devendo a CAIXA fazer uma nova avaliação antes de se posicionar a respeito.

PCMSO - Foi cobrado da Caixa que mantenha uma coordenação efetiva para acompanhamento dos exames, principalmente àqueles que deveriam ser solicitados pelos médicos para contrair importantes diagnósticos como ferramenta de prevenção. Atualmente, muitas são as clinicas espalhadas pelo Brasil, que fazem o PCMSO a toque de caixa, sem pedido de exames, que deveriam ser custeados pela empresa integralmente.

REESTRUTURAÇÃO - A Comissão Contec informou que este tema tem causado pânico e preocupação nos empregados. Para eles, há uma sonegação de informações, não deixando transparecer qual é realmente o objetivo da Caixa.

Para a próxima reunião, a CONTEC cobrou uma posição clara da Caixa sobre o tema e suas implicações e alcance. A Caixa desconversou e não convenceu a respeito do assunto.

Caixa Executivo – Para os representantes dos empregados, a Caixa está amedrontando os empregados que possuem comissão de caixa. Durante a reunião, foram denunciadas práticas arbitrárias que vem ocorrendo com os empregados caixas. Desde a pressão sobre o número de autenticações, ao assédio sob os empregados para não receber determinadas contas no guichê.

A representação da CONTEC também questionou a implantação do “Caixa por minuto.” Para o movimento sindical, a iniciativa trará conseqüências desastrosas, pois já começaram a aparecer problemas nas unidades já que os empregados terão de acumular funções e não poderão se concentrar nas peculiaridades que a função de caixa requer.

Para a CONTEC, a Caixa “quer transformar os empregados em quebra-galhos, ainda mais em dias de pico nas unidades e resolver algumas situações a toque de caixa.”

A Comissão Caixa esclareceu que não existe nenhum estudo para redução do número de caixas e que a intenção é não ter novas efetivações, já que os futuros receberiam por minutos trabalhados. Também manifestou-se contrária a qualquer determinação para que não seja recebida contas nos guichês, quando procurados pelos clientes, conforme determinação do próprio Banco Central.

Tesoureiros - A comissão CONTEC questionou os representantes da Caixa sobre o destino da função de tesoureiro para dar aos empregados mais tranquilidade diante de tantos comentários. No entanto a CAIXA disse que não existe nenhuma alteração na função de tesouraria até o momento, mas que não vê problemas em aproveitá-los também em outras atividades afins.

A Comissão Contec manifestou sua posição para que a função do tesoureiro fosse mais valorizada, pois se trata de um serviço vital para a empresa e questionou os representantes da Caixa quanto a regularização da jornada de 6 horas conforme prevê a legislação. Mas não obteve resposta.

FUNCEF - Diante de um tema tão importante a ser tratado pelas comissões, a Contec solicitou da Caixa agendamento de reunião junto aos representantes da Funcef e da Caixa para discutir o passivo, os investimentos, a gestão , bem como discutir uma solução para que os empregados não se responsabilizem pelos atos de gestão da Funcef. A Caixa ficou de agendar a reunião em conjunto com a Funcef.

INCORPORAÇÃO – Questionada sobre a nova posição adotada pela Caixa de metodologia e critérios para descomissionamento, os representantes do banco informaram que as referidas regras já existiam no papel há algum tempo, mas que não estavam sendo colocada em prática.

Agora, avaliam utilizá-las não como forma punitiva ou de se evitar a incorporação, mas tão somente para que se mantenha a qualidade e o resultado do exercício da função, especialmente quanto ao que o empregado já vinha praticando.

Os representantes dos empregados manifestaram o descontentamento com esta prática da empresa que disse que entendem “como mais uma forma de assediar o empregado”.

DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL NAS UNIDADES – Outro ponto cobrado pela Contec foi a falta de pessoal nas unidades. Hoje, a Caixa só admite novos empregados via judicial e a disputa nas unidades é grande quando fica sabendo que haverá posse de novos empregados.

Ou seja, para o movimento sindical, é evidente a falta de pessoal e os representantes pedem uma solução para esta situação tão difícil. A Comissão Caixa informou que não existe autorização Governamental para novas contratações e nem dotação orçamentária para tal.

EMPREGADOS QUE NÃO ADERIRAM AO SALDAMENTO E CONQUISTARAM O DIREITO A ADESÃO AO E.S.U.. 2008 e PFG VIA JUDICIAL - A Contec solicitou da Caixa que seja regularizada a situação dos empregados junto a Funcef com relação a paridade na aposentadoria.

Atualmente a Funcef vem negando a paridade aos empregados no tocante a diferença de remuneração alcançada judicialmente por meio de adesão ao E.S.U. 2008, bem como ao PFG. Os representantes dos empregados informaram que o regulamento REG REPLAN trata da paridade e das contribuições sobre a remuneração (salário-base) do empregado, o que lhe daria o direito de se aposentar com a média dos últimos 12 salários.

A Caixa informou que essa é uma prerrogativa da Funcef, que tem seu regulamento próprio e é quem decide a questão. Uma vez que, a majoração dos salários via E.S.U. 2008 e PFG trazem impacto para a reserva matemática constituída para este fim. Informou que somente as decisões judiciais serão cumpridas e até o momento não há nada resolvido administrativamente neste sentido pela FUNCEF.

 

Fonte: CONTEC

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